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Bill Willingham revela seus planos para o Robin

18 agosto 2003

RobinBill Willingham vive uma boa fase. A sua série Fables é a mais vendida da linha Vertigo e ganhou em duas categorias do Eisner Award desse ano. Com todo esse sucesso, a DC Comics já tratou de segurá-lo com um contrato de exclusividade, e começa lhe oferecer séries do Universo DC tradicional.

O primeiro desses projetos é a revista mensal Robin, que Willingham assume a partir do número 121 ao lado do desenhista Rick Mays. "Quero fazer uma série de histórias rápidas, de duas ou três edições, com muita ação e aventura, mas sem esquecer o fato de que Tim é uma criança", disse.

"A primeira coisa que passou pela minha cabeça quando essa série me foi oferecida era mudar tudo, porque Robin é um garoto com uma família estável e feliz (lembre-se que este é o primeiro Robin que não é órfão), mas que se mete em situações mortais sem o conhecimento ou permissão dos pais. No mundo real, Batman seria o vilão dessa história. Mas então eu reconsiderei, é uma longa tradição nos mundos ficcionais imaginar crianças se envolvendo em situações perigosas", explica.

"Robin existe nesse tipo de mundo ficcional. As vantagens desse projeto se tornaram rapidamente evidentes", continua. "O menino prodígio é a essência do parceiro mirim, o arquétipo de qual todos os outros foram criados. Sua história é sobre um jovem aprendendo a ser super-herói com o melhor do ramo. Ele é um dos poucos personagens dos quadrinhos conhecido no mundo inteiro. Eles podem não saber a diferença entre Dick Grayson, Jason Todd e Tim Drake, mas sabem que é o Robin. É um desafio irresistível escrever um ícone".

O escritor se sente confortável, já que conhecia bastante sobre o personagem. "Alguma das particularidades mais recentes eu acabei ficando por dentro depois de me oferecerem o trabalho", afirma.

Ao contrário de Fables, onde Bill Willingham usa personagens clássicos das fábulas para contar histórias voltadas ao público adulto, com Robin ele pretende fazer algo mais descompromissado, explorando como é ser treinado por alguém como Batman.

Durante o primeiro ano, o autor pretende criar uma galeria de vilões própria do Robin. "Em grande parte, um herói é definido pelo calibre de seu inimigo", analisa. "Assim, no primeiro arco de histórias, que acontece entre os números 121 e 123, vamos introduzir um personagem criado para ser o arquiinimigo de Robin, assim como Coringa o é para o Batman. O nome dele é Johnny Warren, e ao longo da trama se transformará em Johnny Warlock".

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