O
irrequieto e traquina Cabeça Oca é um misto de Pimentinha e Calvin, com
influências mais fortes e notórias deste último. Inteligente, mas ingênuo
como toda criança, o garoto utiliza todo o seu extenso tempo disponível
para curtir super-heróis, jogar bola e, entre uma coisa e outra, testar
a paciência dos pais, provocar a amiguinha Vânia e discutir com o inseparável
Pião.

Gerado nas lembranças de infância de seu criador, o quadrinhista goianiense
Christie Queiroz, o personagem é sucesso absoluto há 15 anos nas tiras
do jornal O Popular, de Goiás, e no Jornal de Tocantins.

No final do ano passado, o autor lançou os álbuns Elétrico, neurótico
e sem juízo e Viver bem é bom, mas dá trabalho, os dois primeiros
volumes da Coleção Cabeça Oca, que reúne as tiras publicadas nos
jornais. O projeto foi realizado por intermédio da Lei Goyazes de incentivo
à cultura.

Com
encadernação brochura e excelente acabamento gráfico, os álbuns invadiram
as prateleiras de comics shops e livrarias de Brasília, Palmas,
Anápolis e outras localidades próximas, e também se encontram à venda
para todo o Brasil no site da Som Livre.

Os volumes 3 e 4 (respectivamente, Um Super dentro de mim e Mariana
chegou) serão lançados em setembro.

Mas o avanço do Cabeça Oca no Brasil não pára por aí. A Casa Publicadora
Editorial, de São Paulo, vai utilizar uma história do personagem em
um livro didático da 1ª série. Ele vai estar ao lado de figurões como
Mônica, Menino Maluquinho, Hagar, Calvin e Snoopy.

Para conhecer mais sobre a turma do Cabeça Oca e seu criador, basta clicar
aqui.