Aparições de super-heróis da vida real já se tornaram fatos corriqueiros em vários países - incluindo o Brasil -, principalmente nos Estados Unidos, como o Universo HQ vem mostrando há anos em notas e reportagens sobre essas pessoas comuns (e não menos divertidas) que criam um codinome, vestem-se com uniformes espalhafatosos e saem pelas ruas combatendo o crime ou ajudando os fracos e oprimidos, como reza a cartilha de um paladino da justiça que se preze.

Também acompanhando os super-heróis de carne e osso há algum tempo, o site norte-americano Bleeding Cool divulgou uma notícia que deverá reforçar a imagem desses abnegados cidadãos, enquadrando-os na categoria de figuras míticas dos quadrinhos (ou seria de filmes adaptados dos gibis?): a criação do Real Life Superheroes, uma organização que promove esses indivíduos do bem.

O resultado da iniciativa pode ser visto numa série de bem produzidos cartazes promocionais, nos quais Geist, Cidadão-Modelo, Dark Avenger, Nix e outros heróis se mostram, individualmente, em poses triunfais, no melhor estilo "veja como sou o maioral", com direito a slogans de efeito e logotipos estilizados.

Bem que esse belo reforço de marketing poderia ser estendido ao Capitão Jackson, cuja carreira foi abreviada há pouco mais de quatro anos, graças a um insensível repórter de jornal - o maior exemplo de que é muito fácil e nobre ser um super-herói de verdade; o difícil é conseguir manter a identidade secreta por um longo tempo.

Afinal, só mesmo o Super-Homem de Metrópolis não teve problemas por revelar seu nome em público.