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52 # 3

1 dezembro 2007


Título: 52 # 3 (Panini
Comics
) - Minissérie mensal em 13 edições

Autores: Sonho americano - Geoff Johns, Grant Morrison, Greg Rucka e Mark Waid (texto), Keith Giffen (esboços), Shawn Moll (desenhos) e Tom Nguyen (arte-final);

Parem as rotativas - Geoff Johns, Grant Morrison, Greg Rucka e Mark Waid (texto), Keith Giffen (esboços), Chris Batista (desenhos), Jimmy Palmiotti e Jack Jadson (arte-final);

Sem título - Geoff Johns, Grant Morrison, Greg Rucka e Mark Waid (texto), Keith Giffen (esboços), Joe Bennett, Todd Nauck, Jack Jadson e Marlo Alquiza (arte);

Poderosa - Geoff Johns, Grant Morrison, Greg Rucka e Mark Waid (texto), Keith Giffen (esboços), Eddy Barrows (desenhos) e Rob Stull (arte-final);

História do UDC - Dan Jurgens (texto e desenhos), Art Thibert e Norm Rapmund (arte-final).

Preço: R$ 6,90

Número de páginas: 96

Data de lançamento: Setembro de 2007

Sinopse: Esta edição traz mais quatro semanas do ano em que os maiores heróis da Terra desapareceram.

Clark Kent, por exemplo, está em Metrópolis, sem poderes, aprendendo a ser jornalista sem contar as histórias de Superman.

Em Gotham, Renee Montoya e Questão investigam a presença da Intergangue na cidade e encontram uma substituta para Batman: a Batwoman.

Em Kahndaq, Adão Negro conhece Adrianna Tomaz, uma mulher que o faz repensar a forma de agir pelo bem se deu povo.

E, na Filadélfia, o Ralph Dibny investiga o Culto a Conner, um grupo que quer ressuscitar Superboy.

Enquanto isso, Donna Troy continua a conhecer a história do Universo DC.

Positivo/Negativo: 52 é uma série cuja estrutura tem muita afinidade com a das novelas de TV: ambas contam uma única história de longa duração que comporta várias subtramas e núcleos de personagens que não necessariamente estão relacionados.

Como nas novelas, a história de 52 vem ganhando corpo com o passar do tempo - e alguns núcleos se destacam.

Nesta edição, as aventuras do Adão Negro, de Montoya e do Questão e do Supernova, o novo herói de Metrópolis, ganham fôlego. Não por acaso, são as que deixam mais nítido que vem algo grande pela frente. Elas têm uma boa dose de suspense e ação.

Além disso, há personagens carismáticos em todas: a revolucionária Adrianna Tomaz chega até a amolecer um vilão durão como Adão Negro. E o Clark Kent sem poderes funciona extremamente bem usando com Supernova os mesmos golpes que Lois Lane aplicou para se aproximar de Superman.

O que ainda não decolou são os capítulos de História do UDC. Neles, Donna Troy conhece as principais sagas e personagens da editora em versão resumida. Para os leitores mais antigos, nada de novo. Mas os recém-chegados certamente vão ficar mais situados em suas páginas.

Com o avanço de outras quatro semanas, as tramas de 52 ganharam força e deixaram a série muito mais empolgante. Não surpreende que tenha se saído tão bem nos Estados Unidos: conseguiu unir uma estratégia inovadora com uma qualidade do conteúdo acima da média.

No Brasil, 52 perde um pouco do tom inovador. Não é, por exemplo, uma revista semanal - virou mensal, nos moldes mais tradicionais da Panini, que tem bom custo-benefício. Por conta do volume de HQs que ocupa as bancas, não deixa de ser um formato decente para dar acesso a mais leitores.

Outro problema é o site da série, que ainda não estava no ar quando esta edição foi lançada. De lá para cá, houve uma atualização que pôs o material online, mas o conteúdo abrange só até o segundo número da minissérie, sem falar sobre este terceiro. Pena que uma iniciativa tão bacana esteja tão fora de sincronia com o material que está nas bancas.

Classificação:

4,0

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