Criado por Carl Barks, em 1952, o Prof. Pardal se tornou um dos mais queridos personagens da galeria de Walt Disney.

Graças a suas características, o aloprado e genial inventor costuma ser o suporte para a realização das tramas nas HQs de outros personagens da turma de Patópolis (criando os apetrechos do Superpato ou bolando armadilhas mirabolantes para a Caixa-Forte do Tio Patinhas, por exemplo) e ainda revela uma excelente qualidade humorística em suas histórias solo.

Essas duas facetas - a de "escada" e a de astro principal - estão neste almanaque.

As HQs clássicas A Caixa-Forte e A caverna dos ventos, escritas e desenhadas por Carl Barks, abrem e fecham, respectivamente, a edição.

Ambas são protagonizadas pelo Tio Patinhas e o inventor, às voltas com planos excêntricos para esconder a dinheirama do pato "quaquilionário" e deixá-la longe das garras dos Irmãos Metralha. Tudo com roteiros e desenhos de Barks na sua melhor fase.

E ainda há outros destaques, como as brasileiras O planeta dos autômatos, por Ivan Saidenberg e Carlos Edgard Herrero; O ataque de animais, com roteiro de Carlos Alberto Paes de Oliveira; e A ciência no futebol, escrita por Paes de Oliveira e desenhada por Renato Canini, em que o Prof. Pardal vai ao Rio de Janeiro participar de uma convenção de cientistas e encontra Zé Carioca e Nestor.

Mais duas histórias clássicas, Abaixo a poluição, desenhada por Tony Strobl, e Problema de popularidade, com arte de Jack Bradburry, também estão entre as melhores da revista.

Só a italiana O ajudante quase perfeito, com o roteiro fraco e os desenhos insossos de Sergio Cabella, estraga esta bela reestreia do Prof. Pardal em seu próprio almanaque.