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ANIQUILAÇÃO # 7

1 dezembro 2007


Título: ANIQUILAÇÃO # 7 (Panini
Comics
) - Minissérie em sete edições mensais

Autores: Keith Giffen (roteiro) e Andrea Divito (arte).

Preço: R$ 6,90

Número de páginas: 96

Data de lançamento: Agosto de 2007

Sinopse: O exército de Nova se dispersou. Agora, tentando resolver pendências particulares, cada integrante vai para um ponto do universo.

Nova decide partir em uma missão suicida para deter o Aniquilador, Drax quer realizar o seu destino de matar Thanos, e Ronan pretende restaurar o Império Kree.

Enquanto isso, o poder do Aniquilador cresce e o vilão está cada vez mais próximo de realizar seu objetivo de destruição completa.

Positivo/Negativo: No geral, esta série teve altos e baixos. Felizmente, esta edição superou todas as anteriores e deu um encerramento digno para a história.

Existem autores que sabem como empolgar o leitor. Este número é assim: não se consegue parar até o final.

São seqüências de ação espetaculares e cenas, muitas vezes bobas, mas que empolgam, como o momento em que Galactus é libertado e parte em um ataque de fúria assustador, ou a batalha final entre Nova e o Aniquilador.

Na verdade, são essas cenas que fazem o leitor perceber que a série foi bem conduzida. Claro que tem coisas óbvias, pontas soltas e idéias desnecessárias, mas isso perde bastante a relevância perto do final empolgante.

Dos problemas da história, merece nota o caso do Drax, que chega para matar Thanos bem no momento em que ele é vital para salvar o universo. E há o caso das poderosas entidades que combateram Galactus estarem à solta e não serem nem citadas.

Talvez o pior seja encerrar com aquela coisa sem graça de mostrar um larvinha que vai crescer e virar um novo e mais poderoso Aniquilador. Um recurso besta para não ter que justificar muito o acontecimento de uma Aniquilação II.

Vale dizer que, além da ação, há alguns conceitos interessantes, como a posição de Ronan quando assume, um tanto relutante, o Império Kree.

Outro detalhe no mínimo diferente é a presença de Cammi. A menina está perambulando pelo universo desde antes da Aniquilação e continua por ali, sempre presente, mas sem função nenhuma. A todo momento o leitor espera que aconteça algo com ela, mas a moça é apenas uma distração, uma brincadeira narrativa.

Uma idéia bacana que poderia ter sido trabalhada antes é o propósito do Aniquilador. É fantástico um inimigo que queira, realmente, só a destruição de tudo. Ele não é um conquistador, só quer, no final, reinar sozinho no vazio absoluto.

O desenho da série, apesar de não ter um estilo marcante, é competente e tem uma narrativa visual está bem trabalhada, dando o impacto necessário às cenas.

Classificação:

4,0

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