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BATMAN # 41

1 dezembro 2007


Título: BATMAN # 41 (Panini
Comics
) - Revista mensal

Autores: Por Trás da Máscara - Judd Winick (roteiro), Doug Mahnke (desenhos) e Tom Nguyen (arte-final);

Cidade do Crime - David Lapham (roteiro e esboços), Ramon Bachs (desenhos) e Nathan Massengill (arte-final);

Decifre Isso - Shane McCarthy (roteiro), Tommy Castillo (desenhos) e Rodney Ramos (arte-final).

Preço: R$ 6,90

Número de páginas: 96

Data de lançamento: Abril de 2006

Sinopse: Por Trás da Máscara - O conflito entre Máscara Negra e Capuz Vermelho chega a Batman, que faz parceria com Asa Noturna.

Cidade do Crime - Solto, o Sr. Frio é suspeito de ter seqüestrado Cassie.

Decifre Isso - O Charada está de volta. E, desta vez, com uma violência incomum.

Positivo/Negativo: Esta revista faz parte de uma safra bastante infeliz de histórias do Homem-Morcego, a começar pelo anticlímax. Cronologicamente, a publicação está situada logo após uma saga relativamente importante e empolgante como Jogos de Guerra. Mas, apesar disso, três quartos do seu conteúdo não dão continuidade à história, por conta de uma decisão equivocada da DC Comics na época.

Um dos motivos é uma série tão badalada quanto decepcionante: Cidade do Crime. O roteiro é do autor da série cult Balas Perdidas, um belíssimo título policial já publicado no Brasil pela Via Lettera.

O problema é que Lapham não se deu bem em suas incursões com heróis. Nem em Demolidor versus Justiceiro, na Marvel (que saiu aqui na recém-extinta Demolidor), nem neste Batman longo e arrastado, que simplesmente não consegue empolgar.

Menos compreensível é o arco Decifre Isso, que ganha duas histórias nesta edição. Também posicionado antes de Jogos de Guerra, é uma das piores reformulação de personagens que já se viu. O até então nostálgico Charada se transforma em um arremedo de vilão inspirado num pastiche do movimento emo.

No lugar da excêntrica roupa verde, a equipe criativa opta por um traje preto com golas e uma tatuagem em forma de ponto de interrogação no pescoço. O que poderia ser interessante ficou parecendo uma piada desrespeitosa.

Dando seqüência aos Jogos de Guerra, só a história que abre a edição, com cenas interessantes entre Batman e seu primeiro Robin, hoje Asa Noturna. Mas a condução é fraca - o que vai atrapalhar nos próximos números, quando uma revelação bombástica será feita sem que as antecessoras tenham criado o clima adequado.

Classificação:

4,0

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