Autores: Hiroaki Samura (roteiro e arte).

Preço: R$ 5,20

Número de páginas: 112

Data de lançamento: Dezembro de 2004

Sinopse: Kagehisa Anotsu decide aceitar a proposta do senhor Kensui Ibane para fundir a Itto-Ryu com a Shinyoto-Ryu. Para isso, ele se casará com sua filha, Hisoka. Mas algo inesperado acontece após a cerimônia.

Enquanto isso, Rin finalmente chega a Kaga. Mas, desnutrida e no limite de suas forças, desmaia no caminho e é socorrida pela última pessoa que sonhava encontrar: Anotsu, o assassino de seus pais. Será a hora da vingança?

Positivo/Negativo: Depois da "embromada" da edição anterior, esta retoma o bom ritmo que Blade - A Lâmina do Imortal vinha apresentando, com várias tramas se desenvolvendo ao mesmo tempo.

A começar pelo casamento de Kagehisa Anotsu com a bela Hisoka, para desespero do ciumento Iriya. Dá toda pinta que vêm surpresas por aí.

Depois da cerimônia, o misterioso aviso que o senhor Kensui recebe também é prenúncio de reviravoltas.

Em seguida, logo após sua noite de núpcias, enquanto ruma para Edo (a atual Tóquio), Anotsu salva Rin, que, acredite, se oferece para entrar para a Itto-Ryu. Enquanto tenta convencê-lo, os dois são cercados por quatro homens encapuzados.

A batalha que se segue é feroz e, ao final, Anotsu reconhece o último de seus atacantes a tombar. Imediatamente, retorna para o dojo e dá de cara com uma cena pra lá de impactante, que encerra a edição, deixando o leitor ávido pela continuação.

Quanto à arte, algumas cenas são pouco nítidas, mas a narrativa compensa. No restante da história, como sempre, Himura dá um "banho" na utilização de enquadramentos e "tomadas" dos mais variados ângulos. O ponto alto está na página 55, quando Hisoka está perdendo a virgindade e tudo é retratado mostrando apenas o movimento de seu pé direito. Sensacional!

A edição é encerrada com a primeira parte de um texto do editor Mateus Potumati tentando esclarecer em que época da história do Japão se passam os fatos ocorridos em Blade - A Lâmina do Imortal. Que venham outras matérias do tipo, pois os leitores apreciam este tipo de complemento à aventura. Aliás, sendo (necessariamente) repetitivo, uma seção de cartas cairia bem.

 

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