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CONTAGEM REGRESSIVA # 10

2 agosto 2009


Autores: Dividindo o átomo (originalmente em Countdown # 15) - Paul Dini, Tony Bedard (texto), Keith Giffen (consultor de história), Pete Woods, Tom Derenick, Wayne Faucher (arte) e Pete Pantazis (cores);

A verdade (originalmente em Countdown # 14) - Paul Dini, Tony Bedard (texto), Keith Giffen (consultor de história), Pete Woods, Tom Derenick, Wayne Faucher (arte) e Tom Chu (cores);

Abandonai a esperança (originalmente em Countdown # 13) - Paul Dini, Tony Bedard (texto), Keith Giffen (consultor de história), Tom Derenick, Wayne Faucher (arte) e Pete Pantazis (cores);

Todos juntos! (originalmente em Countdown # 12) - Paul Dini, Justin Gray (texto), Jimmy Palmiotti (texto e arte-final), Keith Giffen (consultor de história), Tom Derenick, Jesus Saiz (desenhos), Jimmy Palmiotti (arte-final) e Tom Chu (cores);

A origem de Apocalypse (originalmente em Countdown # 15) - Scott Beatty (texto), Jon Bogdanove (arte) e Hi-Fi (cores);

A origem do Gorila Grodd (originalmente em Countdown # 14) - Scott Beatty (texto), Arthur Adams (arte) e Hi-Fi (cores);

A origem do Cyborg Superman (originalmente em Countdown # 13) - Scott Beatty (texto), Ivan Reis (desenhos), Oclair Albert (arte-final) e Hi-Fi (cores);

A origem de Circe (originalmente em Countdown # 12) - Scott Beatty (texto), Aaron Lopresti (arte) e Hi-Fi (cores).

b>Preço: R$ 7,50

Número de páginas: 96

Data de lançamento: Abril de 2008

Sinopse: Grandes batalhas se espalham por todo o Multiverso, desencadeando fatos como o surgimento do Robin Vermelho e um confronto entre o Monarca e o Superman Primordial.

Contudo, um chamado a Apokolips é o primeiro passo para uma grande reviravolta.

E mais: as origens dos vilões Apocalypse, Gorila Grodd, Cyborg Superman e Circe.

Positivo/Negativo: Às vezes, uma história seriada não dá certo. Por mais que se façam esforços, a trama simplesmente não pega. É como se estivesse bichada.

Quando isso acontece, o time criativo faz de tudo para salvar a trama: inclui personagens, mata outros, muda papéis, aumenta a baixaria e até troca integrantes do grupo de autores.

Mas às vezes - é muito raro - nada disso dá certo.

E aí resta a saída derradeira: explodir tudo e começar de novo.

Em nome da renovação, explodem-se shoppings, escolas, academias...

Nos quadrinhos, a explosão mais famosa é a do final de Crise nas Infinitas Terras, que "resetou" meia década de cronologia.

Neste número de Contagem regressiva, Paul Dini e Tony Bedard decidiram explodir boa parte do Multiverso.

É uma jogada arriscada, principalmente porque pode parecer tentadora demais: às vezes, parece melhor explodir toda a série e deixar pra lá.

Isso porque tudo o que veio antes é muito ruim, confuso e bobo: Jimmy Olsen elástico, Vovó Bondade fantasiada de amazona, personagens recauchutados de 20 anos atrás...

Com as mudanças, Dini e Bedard parecem mesmo empenhados em ao menos encerrar Contagem regressiva com alguma dignidade.

Mas tem um problema: é tarde demais! A trama já não pode mais ser levada a sério.

Ao ler a revista, a questão que fica é se o time criativo vai aniquilar também com o Quarto Mundo - esse incrível universo criado por Jack Kirby e do qual a Contagem se aproxima cada vez mais.

Com a trama se encaminhando para o desfecho, resta apenas uma certeza: poucas HQs tem um nome tão apropriado ao seu conteúdo. A cada número que passa, Contagem regressiva regride mais e mais.

 

Classificação:

4,0

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