CONTAGEM REGRESSIVA # 5
Autores: As garotas só querem se divertir - Paul Dini, Sean McKeever (texto), Keith Giffen (esboços), Manuel Garcia (desenhos), Mark McKenna (arte-final) e Pete Pantazis (cores);
Em busca de respostas - Paul Dini, Justin Gray (texto), Jimmy Palmiotti (texto e arte-final), Jesus Saiz (desenhos) e Thomas Chu (cores);
Vamos fazer um acordo - Paul Dini, Adam Beechen (texto), Keith Giffen (esboços), Carlos Magno (desenhos), Jay Leisten (arte-final) e Tom Chu (cores);
Garotas ensandecidas - Paul Dini, Tony Bedard (texto), Keith Giffen (esboços), Al Barrionuevo (desenhos), Art Thibert (arte-final) e Thomas Chu (cores);
História do Multiverso - Dan Jurgens (texto e desenhos), Jerry Ordway (arte-final) e David Baron (cores);
A origem da Hera Venenosa - Scott Beatty (texto) e Stephane Roux (arte);
A origem do Exterminador - Scott Beatty (texto), Tony Daniel (desenhos), Jon Glapton (arte-final) e Hi-Fi (cores);
A origem de Parallax - Scott Beatty (texto), Ivan Reis (desenhos), Oclair Albert (arte-final) e Hi-Fi (cores);
A origem de Lex Luthor - Scott Beatty (texto), Andy Clarke (arte) e Hi-Fi (cores).
Preço: R$ 6,90
Número de páginas: 96
Data de lançamento: Novembro de 2008
Sinopse: Jason Todd, Donna Troy e Kyle Rayner continuam a busca por Eléktron no Mundo dos Feiticeiros.
Mary Marvel é expulsa de Shadowcrest - e encontra-se com Klarion, o Menino-Bruxo.
Karatê Kid e Una enfrentam o monstruoso Equus.
Jimmy Olsen faz investigações sobre seus poderes.
Trapaceiro e Flautista avisam Flash de que um grupo de vilões quer invadir o casamento de Arqueiro Verde e Canário Negro.
E mais: o final da história do Multiverso e as origens dos vilões Exterminador, Hera Venenosa, Parallax e Lex Luthor.
Positivo/Negativo: Contagem Regressiva chega ao quinto número com um problema central: ainda não conseguiu dizer a que veio. A história anda aparentemente a esmo, sem objetivo nem foco.
A trama simplesmente não constrói nada. Para uma série que supostamente precisaria se relacionar com todo o Universo DC e prepará-lo para uma grande crise, a aleatoriedade da história chega a ser preocupante. Parece simplesmente uma sucessão de fatos com pouca relação entre si.
Pior: são fatos bobos, como os superpoderes de Jimmy Olsen ou as trapalhadas de Trapaceiro e Flautista. Mesmo quando essas bobagens têm uma pegada humorística, o resultado não tem graça nenhuma.
De todos os núcleos de personagem, o único que causa algum entusiasmo é o de Mary Marvel.
Mas aí surge outro problema: há ocasiões em que Contagem Regressiva se contradiz em relação ao resto do Universo DC. E as origens dos novos poderes de Mary Marvel não batem com os fatos mostrados na minissérie de Adão Negro, publicada na revista Prelúdio para a Crise Final.
Não bastasse o roteiro catastrófico, a arte também não ajuda. Não é sempre ruim - pelo contrário: nesta edição, há um ótimo capítulo ilustrado pelo espanhol Jesus Saiz, por exemplo. Mas a verdade é que os traços são muito irregulares.
Esta edição, ao menos, traz uma boa novidade: a estréia das origens recontadas dos vilões da DC - uma resposta à dos heróis, na minissérie 52. São historinhas curtas, com roteiros tediosos, mas que geralmente traz bons artistas.
Mas as páginas finais não são suficientes para salvar a Contagem Regressiva. Aliás, a essas alturas, fica a impressão de que nada pode ser feito para melhorar o nível da história.
Classificação: