Confins do Universo 203 - Literatura e(m) Quadrinhos
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CONTAGEM REGRESSIVA # 9

2 agosto 2009


Autores: Surras sazonais (originalmente em Countdown # 19) - Paul Dini, Tony Bedard (texto), Keith Giffen (consultor de história), Jesus Saiz (desenhos), Rodney Ramos (arte-final) e Pete Pantazis (cores);

Abrigo (originalmente em Countdown # 18) - Paul Dini, Sean McKeever (texto), Keith Giffen (consultor de história), Scott Kolins (arte) e Tom Chu (cores);

Agora é guerra! (originalmente em Countdown # 17) - Paul Dini, Justin Gray (texto), Jimmy Palmiotti (texto e arte-final), Keith Giffen (consultor de história), Ron Lim (desenhos) e Pete Pantazis (cores);

O Paraíso, a que preço? (originalmente em Countdown # 16) - Paul Dini, Tony Bedard (texto), Keith Giffen (consultor de história), Pete Woods, Tom Derenick, Wayne Faucher (arte) e Tom Chu (cores);

A origem do Espantalho (originalmente em Countdown # 19) - Scott Beatty (texto), Kelley Jones (desenhos), Jack Jadson (arte-final) e Hi-Fi (cores);

A origem do Dr. Luz (originalmente em Countdown # 18) - Scott Beatty (texto) e Howard Porter (arte);

A origem do Monarca (originalmente em Countdown # 17) - Scott Beatty (texto), Scott Kolins (arte) e Hi-Fi (cores);

A origem de Sinestro (originalmente em Countdown # 16) - Scott Beatty (texto), Fernando Pasarin (arte) e Hi-Fi (cores).

Preço: R$ 6,90

Número de páginas: 96

Data de lançamento: Março de 2009

Sinopse: Ray Palmer é encontrado na Terra-51.

Mary Marvel se livra de Eclipso.

Monarca e seu exército atacam.

O Irmão-Olho retorna.

E mais: as origens dos vilões Sinestro, Monarca, Espantalho e Dr. Luz.

Positivo/Negativo: Diz um causo recente dos quadrinhos que poucas séries têm um nome tão apropriado quanto Contagem regressiva. Afinal, a cada número, a revista prova que os quadrinhos de super-heróis podem regredir ainda mais.

E é isso mesmo: Contagem regressiva é uma das piores séries de super-heróis que já se viu. Surpreende ainda mais porque é feita por gente com bons trabalhos no currículo, como Paul Dini e Keith Giffen. Apesar disso, é uma HQ que provoca vergonha alheia.

A situação é tão crítica que uma edição como esta, simplesmente medonha, chega até a parecer melhor do que as anteriores.

O motivo é bem simples: coisas importantes acontecem, como a invasão do exército do Monarca e a localização de Ray Palmer.

Isso, claro, deve ser relativizado dentro do contexto de Contagem regressiva. A rigor, nada que sai de uma história tão ruim pode ser verdadeiramente importante. É importante pra quem, exatamente? Afinal, a essas alturas a continuidade da DC não vale um vintém!

E o fato de "coisas acontecerem", bem, isso é tão obrigatório para uma história que faz parte do conceito de "história". Se coisas não acontecem, a história nem mesmo existe.

Claro que, para o pobre leitor que vem acompanhando a série, uma edição dessas parece melhor que as outras. O problema é que as anteriores eram ruins demais. Só nivelando muito por baixo é que esta HQ pode ter algum mérito.

Afinal, se é para contar uma história dessas, nem a arte de Scott Kolins nem a de Jesus Saiz ajudam.

Não é de se estranhar, portanto, que o melhor da revista seja as origens dos vilões, nas páginas finais. Rápidas, toscas, mal desenhadas, mas honestas.

 

Classificação:

4,0

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