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D.O.T.T.I.E. - Digitally Operating Technical Transferable Intimate Entity

9 junho 2001

D.O.T.T.I.E. - Digitally Operating Technical Transferable Intimate EntityEditora: Editora Ondas Ltda.

Autores: ??

Preço: R$ 6,50

Data de lançamento: Maio de 2001

Sinopse

Leon, um nerd de computadores, cria uma mulher virtual conhecida como D.O.T.T.I.E., que, enviada por correio eletrônico, materializa-se no mundo real a quem receber o e-mail, e proporciona prazer sexual máximo. Seu vizinho Vincent é o primeiro a fazer o teste e, após quase ter o órgão sexual tostado, devido a um bug no programa, acaba aprovando o produto em questão.

Vincent envia o e-mail de volta para Leon, porém D.O.T.T.I.E é interceptada, por uma espécie de "concorrente" virtual conhecida como Bitz, que a atira no meio de um jogo eletrônico, com gladiadores em batalha, que querem estuprar a moça. Enquanto isso, a vilã aparece no computador de Leon e sodomiza o rapaz.

D.O.T.T.I.E. consegue um aliado entre os gladiadores, enquanto Leon consegue colocar Bitz de volta no computador.

No entanto, Bitz passa a utilizar o catálogo de endereços para se auto-enviar, via e-mail, para os amigos e familiares de Leon, com o propósito de fazer sexo e depois matar todos, inclusive D.O.T.T.I.E.

Positivo/Negativo

A edição, em formato americano, vem envolta numa embalagem de plástico, e tem a capa e o papel interno de qualidade. O desenho é no estilo cartoon. É uma edição que até poderia ser interessante, se tivesse um roteiro. O que temos são pretextos para páginas e páginas de sexo explícito e mulheres peitudas. Uma idéia muito mal aproveitada.

O letreiramento é ruim, com várias e várias palavras juntas, sem separação, além de algumas frases sem conclusão.

Embora a revista não tenha créditos, constam na capa dois endereços eletrônicos, que levam a homepages com texto em holandês/inglês. Como a revista foi impressa na Holanda, provavelmente história e desenhos são provenientes desse país. Talvez a personagem tenha aparecido primeiro na Internet, para depois sair em quadrinhos. Mas fica tudo no terreno da suposição.

Dificilmente deve vingar por aqui. Afinal, com roteiro para adolescentes, mas censurada para menores de 18 anos, devido às cenas de sexo, vai ser difícil encontrar um público-alvo. Outro comprometedor é o preço, muito caro para uma revista com 48 páginas.

Classificação

1,0

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