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DEMOLIDOR # 15

1 dezembro 2005


Título: DEMOLIDOR # 15 (Panini
Comics
) - Revista mensal
Autores: Justiceiro - Garth Ennis (roteiro) e Lewis Larosa (desenhos);

Elektra - Akira Yoshida (roteiro) e Chris Gosset (desenhos);

Demolidor - Brian Michael Bendis (roteiro) e Alex Maleev (desenhos).

Preço: R$ 5,90

Número de páginas: 72

Data de lançamento: Abril de 2005

Sinopse: O rei da Cozinha do Inferno - Parte Dois - Matt Murdock não vive o que se pode chamar de uma vida marcada pelo tédio. Nesta seqüência, enquanto sem mascara ou uniforme enfrenta um exercito ninja de improviso, o velho e bom repórter Ben Urich faz, em primeira mão, e de fonte segura, descobertas nada desprezáveis sobre a vida pessoal do novo rei da Cozinha do Inferno.

Saísho No Ichígekí - O Primeiro Golpe (Capítulo Dois) - Ambientada no Japão do século XVI, conta a origem da organização Tentáculo e traz o primeiro golpe mortal dos assassinos intolerantes contra comerciantes europeus.

No Principio - Parte Dois - Castle, finalmente, conseguiu abalar a máfia. Os gângsteres sentiram o golpe de tal maneira que (ufa!) resolveram investir na inteligência e estratégia: os assassinos Nick Cavella, Caneta e Pittsy. Como se fosse pouco, uma operação não-oficial da CIA conseguiu o que parecia impossível: aprisionar o Justiceiro.

Positivo/Negativo: Demolidor é uma revista que beira a perfeição. Só não é a melhor publicação nas bancas por uma razão: a maldição que se abateu, mais uma vez, sobre Elektra.

Esta série que conta a origem do Tentáculo revela-se uma chatice atroz, pela coleção de clichês, pelos diálogos risíveis e pelos desenhos e páginas nada inspiradas. Um verdadeiro desperdício de papel, tinta, esforço, tempo e dinheiro.

Mas falando do que realmente merece atenção, a atual fase do Demolidor é uma prova cabal de que talento e diversão podem muito bem existir numa HQ de roteiro sucinto e equilibrado, e de um argumento expresso por desenhos, cores e diagramações que enchem os olhos.

Para o Justiceiro, a diversão é, mais do que nunca, garantida: tiro, porrada, gente feia e bonita, desenhos que beiram o caricato, humor negro, violência absurda... Quando você leu antes um gibi que trazia um gângster reclamando de sua sopa menstruada?

A trama deixa o leitor ansioso pela terceira parte desta aventura. Garth Ennis é o cara! E Lewis Larosa é o artista que transforma humor negro em desenhos expressivos.

 

Classificação:

4,0

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