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DEMOLIDOR # 16

1 dezembro 2005


Título: DEMOLIDOR # 16 (Panini
Comics
) - Revista mensal
Autores: Justiceiro - Garth Ennis (roteiro) e Lewis Larosa (desenhos);

Elektra - Akira Yoshida (roteiro) e Chris Gosset (desenhos);

Demolidor - Brian Michael Bendis (roteiro) e Alex Maleev (desenhos).

Preço: R$ 5,90

Número de páginas: 72

Data de lançamento: Maio de 2005

Sinopse: Demolidor - Ben Urich descobre que Matt Murdock se casou, e a própria noiva dá os detalhes ao repórter. Do outro lado da vida, um membro da yakuza, durante um interrogatório, fornece seus detalhes acerca do confronto entre o Demolidor e metade dos ninjas do universo.

E como Bem Urich não sossega mesmo, Matt recebe sua visita num hospital para supercaras de super-senso de justiça.

Elektra - Em suas origens, a organização Tentáculo luta pelo extermínio de todo e qualquer estrangeiro japonês. O problema, como era de se esperar, é que este extremismo, a vela à exclusão de potenciais talentos para esta meta macabra. É o caso da jovem Eliza, vítima de preconceitos por ser filha de pai ocidental.

Justiceiro - Frank Castle é interrogado por Micro, seu antigo aliado, com todo o apoio de organizações governamentais. Mas seus maiores problemas são outros: entender o que se passa na cabeça de burocratas que querem entender e manipular a lenda urbana chamada Justiceiro.

Pra piorar, a máfia prepara sua versão de resposta aos seus atos.

Positivo/Negativo: Mega. Hiper. Sensacional. Que gibi bala! As aventuras do Demolidor e do Justiceiro são ótimas.

O herói cego desta vez ganha páginas em que ninguém troca tapas, socos ou tiros. O clima é de investigação e de descobertas: Ben Urich, um personagem que remete à fase Frank Miller, lança-se à exploração da vida de um herói dividido entre a cruz e a espada.

A seqüência passada no hospital é melancólica; o que não impede que o leitor note a, digamos, saúde da enfermeira noturna.

No mundo de Frank Castle tudo continua como sempre deveria ser: humor negro, ótimos diálogos, desenho cheios de ironia, mafiosos sarcásticos, burocratas patéticos... Show de inteligência em quadrinhos.

Quanto à amada e maltratada ninja Elektra, o tédio permanece como a corrupção no Brasil, isto é, em franca expansão. Sofrível esta "saga" sobre as origens da Tentáculo. Mais previsível que especial de final de ano do Roberto Carlos. Nem vale a pena ler.

 

Classificação:

4,0

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