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DEMOLIDOR # 22

1 dezembro 2006


Título: DEMOLIDOR # 22 (Panini
Comics
) - Revista mensal
Autores: Justiceiro - Garth Ennis (roteiro) e Leandro Fernandez (desenhos);

Mercenário - Daniel Way (roteiro) e Steve Dillon (desenhos);

Demolidor - Brian Michael Bendis (roteiro) e Alex Maleev (desenhos).

Preço: R$ 5,90

Número de páginas: 72

Data de lançamento: Novembro de 2005

Sinopse: Demolidor - Pasmo, Fury descobre onde está Natasha. Matt (Demolidor) usa a cabeça e, assim, cabe à Viúva Negra a tarefa de enfrentar Retalho e seus homens, que caíram na besteira de invadir a casa do ruivão naquela noite complicada.

Natasha ainda resolve a intriga internacional em que se meteu; e Matt, mais uma vez, vai ter que se confrontar com Milla, sua ex-esposa. Dureza...

Mercenário - Neste capítulo, o Mercenário continua a se divertir: ele conta vantagem, manipula, mente, assusta, faz piadinhas etc. E para diversão do leitor, o agente Baldry ainda acha que é conversando que as pessoas se entendem.

Entretanto, não são todos os oficiais que acham apenas papo resolve. O pau vai comer logo.

Justiceiro - O vovô retalhador continua a fazer o seu serviço, um irlandês sem a pele do rosto saí por aí dizendo o que pensa sobre a presença dos afro-descendentes, uma mãe da máfia irlandesa decide participar mais ativamente deste jogo de paga-e-mata-porque-eu-sou-muito-macho. E Frank Castle, preocupando em encontrar uma razão para tanta violência, sai em busca de informações... a seu modo, é claro.

Positivo/Negativo: Em Demolidor, A Viúva - Parte IV, o leitor encontra uma parte final desta fase pra lá de ótima. A seqüência que mostra a Viúva Negra apenas enrolada numa toalha e, num discurso em francês, chamando o Retalho de "mane" é antológica. Mais uma prova do talento e química da dupla Bendis e Maleev.

Em Inferno Irlandês - parte III, Ennis, sem medo de colocar o dedo em ferida, põe novamente Castle fazendo uso da tortura (principalmente psicológica ) para obter informações sobre o caos que se tornou o conflito entre diferentes facções do submundo irlandês,em Nova York.

É apenas um capítulo de transição para esta nova aventura do Justiceiro, que termina com um interessante gancho para a próxima edição. O próximo capítulo promete ser ainda mais empolgante.

Pena que os desenhos de Fernandez sejam, ainda, o ponto mais fraco desta fase.

O quarto capítulo da história do Mercenário sofre do mesmo problema, ou seja, é um ponto de passagem. O roteiro de Way faz mais algumas revelações nada surpreendentes, mas prepara o terreno para uma reviravolta no próximo capítulo.

É uma história que apenas reafirma o que se já se esperava do Mercenário.

 

Classificação:

4,0

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