Confins do Universo 203 - Literatura e(m) Quadrinhos
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DIMENSÃO DC - LANTERNA VERDE # 2

1 dezembro 2008


Autores: Fugindo de medo - Geoff Johns (texto), Ivan Reis (desenhos), Oclair Albert (arte-final) e Moose Baumann (cores);

A batalha de Mogo - Dave Gibbons (texto), Patrick Gleason, Angel Unzueta, (desenhos), Prentis Rollins, Drew Geraci (arte-final) e Guy Major (cores);

Quebrando as regras - Geoff Johns (texto), Ivan Reis (desenhos), Oclair Albert (arte-final) e Moose Baumann (cores);

A batalha de Ranx - Dave Gibbons (texto), Patrick Gleason, Angel Unzueta, (desenhos), Prentis Rollins, Drew Geraci, Vincente Cifuentes (arte-final) e Guy Major (cores);

Preço: R$ 6,90

Número de páginas: 96

Data de lançamento: Outubro de 2008

Sinopse: Em Qward, lar da Tropa Sinestro, o Lanterna Verde Hal Jordan enfrenta um Kyle Rayner dominado pela energia amarela. E nem a chegada de outros Lanternas garante que o desfecho do conflito será simples.

Enquanto isso, Kilowog lidera a Tropa para proteger o planeta Mogo.

No Santuário Interno, os Guardiões do Universo decidem reescrever o Livro de Oa - e permitem que os anéis utilizem força letal contra Sinestro.

E a Guerra dos Anéis chega à Terra.

Positivo/Negativo: A guerra dos anéis está longe de ser uma HQ perfeita: o roteiro de Geoff Johns tem seus clichês e seus momentos piegas; e as histórias da Tropa dos Lanternas Verdes, de Dave Gibbons, não estão com essa bola toda.

Mas, mesmo assim, a série empolga. E muito. Aliás: tendo em vista algumas das mais recentes megasséries calcadas no Universo DC, isso já não é pouca coisa.

Nos Estados Unidos, a saga cósmica se transformou em um grande sucesso e pôs os Lanternas Verdes no primeiro escalão de vendas da editora - por aqui, a Panini não divulga seus números.

Não há nenhum grande segredo por trás da fórmula de sucesso da saga. A verdade é que A guerra dos anéis sequer segue uma fórmula. Pelo contrário: a HQ se apóia em um punhado de fatores que fazem com que ela funcione.

O primeiro é o próprio Johns. Como já fez em Flash e Sociedade da Justiça, o roteirista tem uma capacidade excepcional de reinventar personagens clássicos sem mexer em sua essência. Em A guerra dos anéis, já surgiram a energia amarela e a Tropa Sinestro, os anéis verdes foram liberados para matar e uma velha profecia criada por Alan Moore nos anos de 1980 foi retomada - mas Hal Jordan continua sendo ele mesmo.

Ivan Reis não pode ser desprezado: o artista brasileiro tem criado páginas fabulosas que ajudam a dar ritmo à trama.

Há também uma boa quantidade de reviravoltas na HQ - e a chegada da guerra à Terra tem tudo para ser monumental.

Até mesmo a série de Gibbons, nitidamente mais fraca que a de Johns, tem um papel: a de dar uma dimensão galáctica à trama, mostrando que ela afeta o universo inteiro.

Sem mistérios, mas arquitetada com muita competência, A guerra dos anéis tem feito da novata Dimensão DC - Lanterna Verde uma revista atrativa nas bancas brasileiras.

Classificação:

4,0

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