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DIMENSÃO DC - LANTERNA VERDE # 4

2 agosto 2009


Autores: No coração do Sol - Geoff Johns (texto), Pete Woods, Jerry Ordway (arte) e Brad Anderson (cores);

Cai o pano - Peter J. Tomasi (texto), Patrick Gleason, Jamal Igle, (desenhos), Prentis Rollins, Jerry Ordway (arte-final) e Guy Major (cores);

Surge a Lanterna Negra - Geoff Johns (texto), Ivan Reis (desenhos e arte-final), Ethan Van Sciver (desenhos), Oclair Albert, Julio Ferreira (arte-final), Rod Reis e Moose Baumann (cores).

Preço: R$ 8,00

Número de páginas: 112

Data de lançamento: Dezembro de 2008

Sinopse: Superman Primordial enfrenta os maiores heróis da Terra e encara o vilão que destruiu seu mundo: o Antimonitor.

Sodam Yat, o novo Íon, também tenta derrotar o rapaz.

Com a união de tantos poderes, a Tropa Sinestro parece estar encrencada.

Mas os guardiões renegados Sayd Lutem e Ganthet alertam aos Lanternas Verdes que a profecia do Livro de Oa ainda tem um capítulo ainda mais sombrio pela frente.

Positivo/Negativo: E era isso: nesta edição com páginas a mais (preço idem), chega ao fim A guerra dos anéis.

Não é pouca bobagem para o mundo dos super-heróis.

A série, afinal de contas, teve como grande mérito deixar os fãs absolutamente transtornados. Foi considerado um dos principais acontecimentos do ano no meio. Seu final vem sendo avaliado como apoteótico em fóruns da internet. Fica-se com a impressão de que se trata de uma obra-prima.

Não é bem assim.

Há de se levar em consideração, contudo, que, quando se trata de super-heróis, a qualidade é um quesito que costuma seguir critérios à parte das regras estéticas dos quadrinhos em geral.

Por exemplo: há muitos clichês em A guerra dos anéis - tanto na trama quanto na arte. Notam-se toques de maniqueísmo e o moralismo. Os diálogos estão tomados de chavões. E tudo isso sem falar que os personagens usam roupas pra lá de bizarras.

Mas, a rigor, nada disso importa nesse estranho mundo dos super-heróis.

O que faz de A guerra dos anéis uma grande série é a capacidade que tem de deixar o leitor sem fôlego - e isso ela faz com primazia.

No roteiro, Johns cria reviravoltas e abusa da ação para revirar, mas sem desrespeitar, a mitologia dos Lanternas Verdes e da DC Comics.

Na arte, um punhado de bons artistas, liderados pelo brasileiro Ivan Reis, corrobora com a ação dos roteiros. Para aumentar o impacto, o time garantiu apenas nesta edição cinco painéis de página dupla e oito de página inteira - máquinas de fazer leitor babar.

O resultado é que, para seguidores do Universo DC, A guerra dos anéis acabou sendo uma saga pra lá de competente em um ano cheio de altos e baixos, em que até mesmo títulos que tinham vigor e regularidade em outros tempos deixaram a desejar.

 

Classificação:

4,0

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