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FRIDAY THE 13th - BAD LAND # 1

1 dezembro 2010

FRIDAY THE 13th - BAD LAND # 1

Editora: Wildstorm - Minissérie em duas edições.

Autores: Ron Marz (roteiro), Mike Huddleston (desenhos) e Darlene Royer (cores).

Preço: US$ 2,99

Número de páginas: 24

Data de lançamento: Março de 2008

 

Sinopse

Século 18. Durante uma caçada, uma forte nevasca surge repentinamente e três homens encontram abrigo numa humilde cabana no meio da neve.

Lá dentro, havia apenas uma jovem índia e seu filho pequeno. O trio de caçadores resolve ficar e aproveitar até a intempérie cessar, não se importando com nada.

Século 21. Caminhando entre o vento forte e a neve, três amigos encontram uma casa de madeira fechada e resolvem se instalar lá para passarem a noite, até o tempo melhorar.

Duas épocas, duas histórias. E uma mesma maldição.

Positivo/Negativo

Esta minissérie em duas edições, ambientada no clima e no universo de horror da série Sexta-Feira 13, possui um plot interessante e, de certo modo, tenta explicar melhor a sina daqueles que colocam os pés no maldito terreno onde fica o Lago Cristal.

Nos filmes da franquia, a resistência de Jason a quaisquer ferimentos, balas ou concussões ganha a justa alcunha de imortalidade - tanto que, em uma das películas, sua cabeça é atravessada até o meio por um facão e, duas sequências depois, ele está de volta como se aquilo fosse um mero arranhão.

Certo, é absurdo ao extremo, mas quem se importa? Se o público se diverte, ele que continue vivo e o restante morto.

Quaisquer explicações sobre sua força sobre-humana seriam muito forçadas e, talvez por isso mesmo, esta HQ tenta construir a mais plausível delas (ou o mais próximo disso), dando uma origem macabra para o terreno do famoso lago e onde Jason se afogaria, originando o mito.

Criando duas linhas temporais na narrativa, uma antiga e outra nos dias atuais, o roteiro é o que se espera do escritor Ron Marz: bem escrito, sem complicações e sem reviravoltas.

Apenas o básico para garantir uma diversão leve, algo típico de outros trabalhos do roteirista nos quadrinhos, nada mais.

O traço de Huddleston é perfeito para a história, dando economia nos cenários e personagens, mas sem perder o caráter detalhista da narrativa.

Espera-se que o desfecho da minissérie mantenha a boa média apresentada na edição de estreia.

Classificação:

4,0

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