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HOMEM-ARANHA # 42

1 dezembro 2005


Título: HOMEM-ARANHA # 42 (Panini
Comics
) - Revista mensal
Autores: MK Spider-Man - Mark Millar (roteiro) e Terry Dodson (desenhos);

Venon vs. Carnificina - Peter Milligan (roteiro) e Clayton Crain (arte);

Homem-Aranha - J. Michael Straczynski (roteiro) e Mike Deodato (desenhos).

Preço: R$ 6,90

Número de páginas: 96

Data de lançamento: Junho de 2005

Sinopse: MK Spider-Man - Peter fará tudo para salvar sua tia, mesmo que isso ponha sua identidade secreta em risco.

Venon vs. Carnificina - O destino de Toxina na conclusão da minissérie.

Homem-Aranha - O passado de Peter volta para assombrá-lo.

Positivo/Negativo: Quando se lê Os Supremos e outras histórias de Mark Millar sempre fica a dúvida: onde se encaixam os heróis tradicionais no mundo-cão politicamente incorreto do escritor? A resposta está justamente nesta história do Homem-Aranha, na qual sua moral e ingenuidade só o fazem ser traído por amigos e inimigos.

Como o Electro diz, o herói não tem noção de metade das coisas que acontecem no submundo e não chamam a atenção de ninguém. Somado a isso, há uma ótima história de ação com o Aranha apanhando muito e com o suspense para saber se a identidade de Peter realmente será revelada. E o leitor ainda não sabe quem está com a tia May. Os desenhos mantêm um bom ritmo da ação e o clima de mistério e nervosismo.

A grande qualidade desta edição de Venon vs. Carnificina é ser a última. Seus desenhos fracos e sua história arrastada, só serviram para introduzir um novo personagem que nunca se sabe quando será utilizado novamente e se vai seguir essa origem... Enfim, uma perda de tempo do leitor.

Straczynski começa nesta edição a revirar o passado de Gwen Stacy. O escritor que declarou se incomodar com a "santidade" com que a personagem sempre foi tratada trouxe de volta a história da sua morte, acrescentando detalhes que Peter desconhecia, como a gravidez de sua namorada e um casal de gêmeos.

Resta ao leitor aguardar para ver o que mais o roteirista pretende mudar na vida do herói. Enquanto isso, vale aproveitar a excelente arte do brasileiro Deodato, que tem mantido o padrão de qualidade estabelecido do John Romita Jr. nos vários anos que desenhou a revista.

 

Classificação:

4,0

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