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LIGA DA JUSTIÇA # 22

1 dezembro 2004


Autores: Liga da Justiça - Joe Kelly (roteiro),Duncan Rouleau
(desenhos) e Aaron Sowd (arte-final);

Flash - Geoff Johns (roteiro), Scott Kolins (desenhos) e Doug Hazlewood
(arte-final);

Lanterna Verde - Judd Winick (roteiro), Dale Eaglesham (desenhos)
e Rodney Ramos (arte-final);

Sociedade da Justiça - David Goyer & Geoff Johns (roteiro),
Patrick Gleason (desenhos) e Christian Alamy (arte-final).

Preço: R$ 6,50

Número de páginas: 96

Data de lançamento: Setembro de 2004

Sinopse: Liga da Justiça - Um novo arco se inicia por conta
de uma crise gerada pelo cerco feito pela polícia a um orfanato/escola
para meta-humanos, gerenciado por Mr. Shepherd e sua esposa alada, Vela.

Em tramas paralelas, é mostrado desde o início de um possível e surpreendente
romance entre personagens diametralmente opostos até o questionamento
da nova formação da Liga pelo presidente Luthor. Além disso, o leitor
acompanha o que anda acontecendo com o seu marciano favorito.

Lanterna Verde - Kyle toma uma dura de seu amigo Terry, que começa
a se recuperar. Depois, tem uma surpresa agradável com uma notícia de
sua namorada e precisa lidar com uma menina marota e superpoderosa.

Sociedade da Justiça - Uma história solo da Poderosa, na qual ela
encara o carinho excessivo e obsessivo de um fã meta-humano.

Flash - O destino surpreendente de Hunter Zolomon depois do seu
"acidente" com a esteira do tempo. De quebra, muitas coisas sobre o seu
passado.

Positivo/Negativo: A história da Liga é um bom começo de trama,
com uma proposital semelhança dos personagens que são pivô da crise com
os X-Men. O ponto alto são as pontas de Batman e da Mulher Maravilha.

Os desenhos de Duncan Rouleau são competentes, mas não tem o charme do
trabalho de Doug Mahnke, provavelmente o melhor desenhista da Liga em
muito tempo.

A aventura do Lanterna Verde deixa muito a desejar, páginas demais com
conteúdo de menos. Completamente previsível. Desenhos competentes, texto
nem tanto.

O melhor da revista é a trama com a Poderosa. Ela faz jus a sua fama de
bad girl, sem com isso perder seu charme e graça. É uma das heroínas
mais sensuais dos quadrinhos, e nessa história o leitor por ver por quê.

Por fim, na história do Flash, uma história sem o Velocista Escarlate.
Tudo gira em torno das memórias de Hunter Zolomon. A trama é muito bem
contada em flash-backs (sem trocadilho) bem encadeados que a conduzem
a um final inesperado, com um bom gancho para o próximo número.

Classificação:

4,0

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