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LIGA DA JUSTIÇA # 26

1 dezembro 2005


Título: LIGA DA JUSTIÇA # 26 (Panini
Comics
) - Revista mensal

Autores: Prova de Fogo (partes 1 e 2) - Joe Kelly (roteiro), Doug Mahnke (desenhos), Tom Nguyen (arte-final) e Steve Cobb (cores);

Pacificadores - David Goyer e Geoff Johns (roteiro), Leonard Kirk (desenhos), Keith Champagne (arte-final), John Kalisz (cores);

Ignição - Parte 1: Contato - Geoff Johns (roteiro), Alberto Dose (desenhos) e James Sinclair (cores).

Preço: R$ 6,90

Número de páginas: 96

Data de lançamento: Janeiro de 2005

Sinopse: Liga da Justiça - Começa um novo arco, e em plena Pré-História. Uma nave espacial cai na Terra e dizima uma tribo inteira de homens da caverna, com exceção de um, que testemunha a sobrevivência de um dos ocupantes da nave, nada menos que um dos Guardiões do Universo.

O romance entre John Jones e Aubrey, a vilã Chama, vai muito bem, apesar da opinião em contrário do Superman e de boa parte da Liga. Enquanto isso, no Asilo Arkham fatos estranhos começam a acontecer: criminosos como o Coringa e o Duas Caras sofrem terríveis crises de consciência que os levam a depressão. O mesmo acontece ao redor do mundo e, de quebra, acontece um acordo de paz entre Ariel Sharon e Yasser Arafat.

Segundo John Jones, um telepata muitíssimo poderoso está por trás disso. Ele se mostra à Liga, sem se apresentar, fazendo um ultimato. Mas os heróis seguem sua pista até uma fortaleza no ártico, onde encontram o aparente responsável por tudo, o crânio de um marciano guardado e controlado por Vandal Savage.

No final da segunda parte, a Liga se depara com o Superman numa situação deplorável, depois de ter sido aparentemente atacado por John Jones.

Sociedade da Justiça - A Mulher-Gavião, o Sr. Incrível e o Capitão Marvel voltam do passado de uma maneira pouco convencional nos quadrinhos, enquanto Hector Hall, o atual Sr. Destino, usa a caveira de cristal para fazer acordar do sono da morte sua amada Lyta.

Só que ele descobre que a mulher à sua frente não era sua amada, pois um outro feitiço ocultava a imagem de Dawn Granger, a também falecida Columba, que ressuscita.

Tudo isso é testemunhado pelo Doutor Meia-Noite. Em outra parte da cidade, o Kobra vai a julgamento e acaba resgatado por seus seguidores, apesar dos esforços de vários membros da Sociedade.

Enquanto isso, uma nova pessoa aparentemente assume a identidade de Eclipso; e a história termina com o Gavião Negro descobrindo que o terrível Mordru assumiu a identidade de Sr. Destino no lugar de seu filho Hector.

Flash - Wally West, aparentemente, desistiu de ser um velocista e quer levar uma vida normal ao lado de sua mulher Linda, vivendo como mecânico aprendiz na garagem da polícia. Acontece que, no caso do Flash, querer não é poder, pois mesmo que ele não procure o perigo, o perigo se encarrega de ir atrás dele.

Por isso, ao final da história, após um estranho acidente de trânsito um misterioso transeunte lhe entrega o anel do Flash, dizendo ser hora de voltar a correr.

Positivo/Negativo: Como já foi dito antes, a Liga da Justiça precisa muuuito de um roteirista melhor. Joe Kelly só sabe requentar fórmulas. Neste número, novamente uma trama que apresenta a típica construção das histórias dos X-Men de alguns anos atrás, com diversas tramas paralelas, que mais à frente não trazem maiores conseqüências.

Os desenhos melhoraram muito com a volta do excelente Doug Mahnke, o melhor e mais pessoal artista a trabalhar com a Liga em muito tempo. Aliás, a arte dele é a única coisa que vale a pena na história.

SJA apresenta o começo de uma história que promete. Como o retrospecto da série é dos melhores, tudo indica que vem aí outro bom arco. A maneira como a Mulher-Gavião, o Sr. Incrível e o Capitão Marvel retornam ao presente é inusitada: eles dormem por milênios e são acordados na sede da equipe pelo Adão Negro, um dos heróis que encontraram no passado.

É legal ver a volta da Columba, morta na série Armageddon 2001, lembrando que esta é a segunda encarnação da personagem - o primeiro a usar esta alcunha foi Don Hall, que "bateu as botas" na saga Crise nas Infinitas Terras. Ou seja, não é muito saudável ser um herói (ou heroína) pacifista.

Apesar do argumentista ser o mesmo da SJA, a história do Flash não parece fazer parte da série que vem sendo apresentada na revista. Esta parece mais uma versão alternativa, que cruza 100 Balas (principalmente nos desenhos) com Sin City e remixa alguns elementos do mito do Velocista Escarlate. É esperar pra ver no que dará.

Classificação:

4,0

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