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LIGA DA JUSTIÇA # 33

1 dezembro 2005


Título: LIGA DA JUSTIÇA # 33 (Panini
Comics
) - Revista mensal
Autores: Crepúsculo dos Deuses - Parte 1 - Homem de Aço - Chuck Austen (roteiro), Ron Garney (desenhos) e David Baron (cores);

O Tapete Vermelho - Geoff Johns (roteiro), Howard Porter (desenhos), Livesay (arte-final) e James Sinclair (cores);

E a história se repete - Geoff Johns (roteiro), Sean Phillips (desenhos), Hi-Fi (cores);

Redenção Perdida - Geoff Johns (roteiro), Tom Mandrake e Don Kramer (desenhos), Tom Mandrake e Keith Champagne (arte final) e Hi-Fi (cores).

Preço: R$ 6,90

Número de páginas: 96

Data de lançamento: Julho de 2005

Sinopse: Liga da Justiça - Começa o arco Crepúsculo dos Deuses. Na primeira parte, Superman tem de lidar com o sentimento de culpa pela morte de um novo herói em sua primeira (e última) missão: ajudar o Homem de Aço a socorrer vítimas de um incêndio.

Flash - A galeria dos vilões do Flash o faz passar por maus bocados até que, para sua sorte, ele é socorrido por Joel Ciclone e o ex-Impulso, agora denominado Kid Flash. Após derrotarem os inimigos, ambos revelam que sabiam de tudo que aconteceu no período amnésico pelo qual o herói passou recentemente. Depois de uma visita ao novo museu dedicado ao Velocista Escarlate, o "ligeirinho" ruma para o satélite da Liga da Justiça, onde os membros da equipe o aguardam para cobrar explicações.

Sociedade da Justiça - Entre diversas idas e vindas pelo tempo, o vilão de segunda linha Degaton se delicia com o sofrimento de diversos membros da SJA; Joel Ciclone cobra explicações do Capitão Marvel sobre seus flertes com Sideral; Lanterna Verde e Mulher-Gavião tem que dar más notícias aos pais de Alex Montez; Hector e Lyta Hal matam as saudades um do outro; o Homem-Hora original se esforça para salvar seu filho; e a pobre Sideral termina a história de coração partido.

Na aventura seguinte, alguns desses eventos continuam, mas o leitor passa a acompanhar um caso que aconteceu com o Espectro Original (Jim Corrigan) e o Mr. Incrível original nos anos 40, mas que afeta - e muito - o atual Espectro (Hal Jordan) e toda a SJA.

Positivo/Negativo: Até que enfim uma história da LJA bem escrita e desenhada. Se esta primeira parte é uma amostra do que vem aí, será uma das melhores sagas da equipe em muitos anos. O texto é enxuto, com diálogos fluentes e a arte de Ron Garney é de primeira.

O Flash continua num imbróglio em matéria de história. Geoff Johns precisa rebolar para aparar pontas soltas que deixou nesta fase, a pior que já escreveu para qualquer personagem. Isso faz com que a trama fique meio travada por conta de explicações demais. E, ao que parece, ainda vem mais por aí. Tomara que engrene, mas não espere por isso.

A primeira história da SJA é uma verdadeira aula de como se escreve um roteiro decupando a ação com o número certo de flashbacks, diálogos inteligentes e crítica social, como no caso do Capitão Marvel não poder namorar a Sideral por aparentar ser bem mais velho que ela. Por isso, ele deixa a equipe e parte o coração da garota, que implora para que o herói não fazer isso.

E há muita ação na medida certa. Uma das melhores histórias da SJA e, vale lembrar, todas tendem a ser acima da média. Os desenhos também são muito bons, melhores que os da segunda aventura, onde o nível do roteiro cai um pouco, mas começa um novo e promissor arco.

Estranho que Geoff Johns esteja acertando tanto na Sociedade de Justiça, enquanto no Flash tem desandado. Talvez seja excesso de trabalho.

No geral, este é um dos melhores números da revista em muito tempo. Tirando o Flash, vale cada centavo.

 

Classificação:

4,0

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