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LIGA DA JUSTIÇA # 7

1 dezembro 2005


Título: LIGA DA JUSTIÇA # 7 (Panini
Comics
) - Revista mensal
Autores: Liga da Justiça - Joe Kelly (argumento) e Doug Mahnke (desenhos);

Lanterna Verde - Judd Winick (roteiro) e Dale Eagelsham (desenhos);

Sociedade da Justiça - David Goyer e Geoff Johns (argumento) e Stephen Sadowski (desenhos);

Sociedade da Justiça - Geoff Johns (argumento) e Derec Aucoin (arte);

Preço: R$ 7,50

Número de páginas: 96

Data de lançamento: Junho de 2003

Sinopse:Liga da Justiça - Com o advento da verdade subjetiva, o mundo vira um gigantesco pandemônio. A lua passa a ser feita de queijo e a Terra fica chata como uma pizza. O que acontece quando a percepção da realidade do público começa a interferir com os maiores heróis do planeta?

Lanterna Verde - John Stewart, primeiro substituto de Hal Jordan como Lanterna Verde da Terra, descobriu que a paralisia que o prende a uma cadeira de rodas é fruto de sua mente. E agora?

Sociedade da Justiça - Juntas, duas almas ancestrais são capazes de derrotar até mesmo o maior dos inimigos.

Positivo/Negativo: Começando pela capa: em algum momento da história do nosso mercado, algum publicitário de mau gosto deve ter dito que colocar janelas sobre a capa original anunciando os outros títulos da revista era uma boa idéia. Pior que acreditaram! E isso estraga o equilíbrio da linda arte de SJA, e seu ótimo trabalho de cores.

O retorno do Gavião Negro em SJA realmente foi triunfal. Muito bonita a história, fiel à essência do personagem. A seqüência inicial, na qual o casal Gavião está caindo e o herói rouba um par de asas para salvá-los é de tirar o fôlego.

Outro detalhe interessante que Johns inseriu na Mulher-Gavião é o fato de ela, diferentemente de Carter, não aceitar que, só porque suas almas estarem interligadas, eles devam ficar juntos. No fundo, ela sente que isso é inevitável, mas quer ter o direito de escolher. O desenho está competente, principalmente a última página, com o retrato de família.

A história curta sobre Roleta e sua casa de apostas dá um gostinho do que virá a seguir em SJA.

A conclusão de Paraíso Imperfeito foi interessante, principalmente pelo fato da Liga não ser infalível. Doug Mahnke pôde se soltar com a idéia da verdade subjetiva. Retratando os heróis de forma bem diferente, ele usou toda a criatividade demonstrada nas formas hilárias do Homem-Borracha e a aplicou nos outros personagens. Infelizmente, ainda não acertou a mão na Mulher-Maravilha.

Em Lanterna Verde, uma bela retrospectiva da carreira de John Stewart. Este personagem ganhou uma certa relevância ultimamente devido à sua participação na série animada da Liga da Justiça. Mas apesar de sua versão cartoon ter ficado boa, não é o John Stewart original.

Aparentemente, o pessoal do desenho o escolheu para preencher a "cota étnica" do desenho, mas lhe deu uma outra origem, transformando-o num militar com um anel.

Nesta belíssima edição é mostrado quem é John Stewart nos quadrinhos e que ele é um personagem funcional como qualquer outro Lanterna da Terra.

 

Classificação:

4,0

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