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MARVEL APRESENTA #19 – QUARTETO FANTÁSTICO

1 dezembro 2005


Título: MARVEL APRESENTA #19 - QUARTETO FANTÁSTICO (Panini
Comics
) - Revista bimestral
Autores: Roberto Aguirre-Sacasa (roteiro), Steve McNiven e Jim Muniz (desenhos).

Preço: R$ 8,00

Número de páginas: 112

Data de lançamento: Agosto de 2005

Sinopse: Duas histórias da série do Quarteto Fantástico pelo selo Marvel Knights. Em A Floresta Maldita, numa referência aos filmes de terror como Massacre da Serra Elétrica, os Richards e os amigo de escola de Franklin vão acampar e encontram criaturas que se aproveitam da população local.

Em Congelado Johnny Storm, agora um aprendiz de bombeiro, tenta salvar uma criança desaparecida nas águas geladas do rio Hudson. Para isso contará com a colaboração de Namor, o Príncipe Submarino.

Positivo/Negativo: As duas histórias reunidas nesta edição não lembram muito a premissa inicial de tratar de mais uma crise no cotidiano do Quarteto Fantástico, apresentado no número 17. Ambas poderiam ser contadas na revista principal da equipe, sem nenhuma mudança no tom da narrativa.

Na primeira, Roberto Aguirre-Sacasa já cede ao impulso de reafirmar a união e a confiança mútua entre os membros desta família. Nada de original, apesar de o autor ter feito isso com base na perspectiva do Senhor Fantástico, que sempre parece um pouco alheio aos acontecimentos do dia-dia, por causa de sua dedicação compulsiva ao trabalho e à ciência.

O ponto positivo é que o roteirista conduz a aventura de forma interessante, impondo o ritmo certo ao desenvolvimento da trama em cada capítulo. Os cortes entre as cenas e os flashbacks são muito bem explorados e dão a dimensão certa do suspense e do motivo que faz Reed Richards confiar na ajuda de Susan e Ben Grimm.

O mesmo cuidado não está presente na segunda história, que traz a participação de Namor. De início, o autor apela para outro clichê das revistas do Quarteto, usando o Vigia como narrador. Sem nenhum resultado significativo, este recurso aparentemente tenta dar graça a uma trama que não atingiu todo seu potencial dramático.

Muito prejudicada pelos desenhos do artista substituto Jim Muniz, que esconde suas deficiências com grandes áreas de sombra, a história perde todo impacto que poderia existir na tentativa de Johnny Storm provar seu valor como bombeiro e na excêntrica nobreza do Príncipe Submarino, que é capaz de abandonar sua briga com Reed Richards para ajudar no salvamento da criança.

 

Classificação:

4,0

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