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MARVEL APRESENTA # 21 – HOMEM-ARANHA & TOCHA HUMANA

1 dezembro 2006


Título: MARVEL APRESENTA # 21 - HOMEM-ARANHA & TOCHA HUMANA
(Panini Comics)
- Revista bimestral
Autores: Dan Slott (roteiro) e Ty Templeton (arte).

Preço: R$ 8,50

Número de páginas: 112

Data de lançamento: Dezembro de 2005

Sinopse: Amigos. Rivais. Companheiros de luta. Separados, eles são formidáveis. Juntos... são receita certa de confusão.

Acompanhe o Homem-Aranha e o Tocha Humana ao longo de uma década de incríveis e divertidas aventuras com tudo que têm direito, do Dr. Destino ao infame Aranhamóvel.

Positivo/Negativo: Esta é uma daquelas revistas que você realmente recebe o que estava esperando quando comprou. Não é uma história revolucionária, não é a aventura do ano, é totalmente dispensável no que tange a cronologia, mas é muito engraçada, como não poderia deixar de ser.

O Aranha e o Tocha sempre tiveram um histórico de heróis engraçados, e quando se juntam só saem piadas, principalmente porque um sempre está querendo pregar uma peça no outro. Dan Slott conseguiu mostrar bem essa relação, as semelhanças e diferenças dos personagens.

Algo que ele deixa claro desde o início é que o Homem-Aranha é um herói e o Tocha Humana, um aventureiro. Outra diferença interessante é que Peter age de forma bem diferente quando está como o Aranha: fica mais solto, engraçado. É então que se assemelha mais ao Johnny, que é sempre assim.

Obviamente a revista tem alguns momentos mais dramáticos, afinal o Aranha é um personagem trágico (veja quantos de seus coadjuvantes importantes já morreram). Mas, no geral, é uma aventura cheia de humor, que sabe rir até das situações bizarras pelas quais os heróis passaram, como o clone, o Buggy Aranha e o robô H.E.R.B.I.E.

Ty Templeton foi uma escolha interessante, pelo menos para as quatro primeiras histórias. Ele tem um traço clássico, que lembra os quadrinhos da década de 80 e combina bem com o contexto da revista, que relata o passado dos heróis.

Talvez se tivessem colocado um desenhista com um traço mais atual na última parte, esse conceito ficaria mais claro.

O grande problema da arte revista foram os coloristas das três primeiras histórias. Eles fizeram uma mistura de estilos que acabou matando qualquer conceito. No geral, a cor que tentaram fazer é a clássica, mais orgânica, que se assemelha à manual.

Mas em vez de colorizarem tudo assim, resolveram dar um toquezinho de efeito especial. Veja como ficam feias e destoam de todo o resto algumas cenas feitas no computador com o Johnny em chamas. Ou como é artificial o vermelho que representa o sentido de aranha, na parte inferior da página 13.

Para piorar, na segunda e terceira histórias, resolveram brincar com os fundos, que num momento são xadrez, em outro pontilhados e depois parecem um tecido. O pior é que não aplicam isso em todos os fundos, eles escolhem aleatoriamente algumas áreas e ficam brincando com as ferramentas do software de ilustração.

Tudo bem, o leitor entende que queriam dar aquela cara de gibi velho, mas se esquecem que, antigamente, não se tinha o computador e a opção era aplicar texturas diferentes a cada quadro.

 

Classificação:

4,0

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