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MARVEL APRESENTA # 27 - NOVOS X-MEN - ACADEMIA X

1 dezembro 2007


Título: MARVEL APRESENTA # 27 - NOVOS X-MEN - ACADEMIA X
(Panini Comics)
- Revista bimestral

Autores: Nunzio DeFilippis, Christina Weir (roteiro) e Aaron Lopresti (arte).

Preço: R$ 6,90

Número de páginas: 96

Data de lançamento: Dezembro 2006

Sinopse: Os futuros líderes dos homo superior, treinados para seguir o exemplo de Magneto, são conhecidos como Novos Mutantes. Ao lado dos Satânicos - a elite dos cadetes da S.H.I.E.L.D. -, eles embarcam numa missão no longínquo Japão do imperador Solaris, a fim de deter um grupo de rebeldes humanos.

Mas o que parecia ser uma missão simples revela a face oculta por trás do mundo aparentemente perfeito sob o domínio da Dinastia M.

Positivo/Negativo: Quem acompanha a revista dos X-Men já está acostumado com as histórias dos Novos X-Men. O título começou bem, com histórias bacanas e conseguia ser diferente dos demais por causa do contexto em que surgiu.

Sempre existiram poucos mutantes e um ou outro grupo jovem sendo treinado para ser a futura geração, mas, depois da fase de Grant Morrison em X-Men, havia mutantes por todos os lados e o Instituto Xavier tinha diversas turmas sendo treinadas.

O título se focava em duas dessas turmas, os Novos Mutantes e os Satânicos. As tramas eram aquelas de colegiais mesmo, variando apenas por serem sobre mutantes. Pode até parecer bobo, mas, como disse uma vez o diretor de cinema Jorge Furtado, os adolescentes têm as emoções à flor da pele e tudo na vida deles é bastante intenso, o que cria um universo rico para histórias, romances etc.

Assim, Os Novos Mutantes se firmaram como um título divertido, um entretenimento leve e bom. É claro que, com o tempo, isso cansa um pouco e, após o final de Dinastia M, a dinâmica da revista mudou um bocado.

Durante a saga, como a maioria das revistas da Marvel, a série teve sua versão no mundo regido por Magneto. Como todas essas histórias paralelas, cabe a essa o mesmo questionamento: onde está a graça de ler quatro histórias em uma realidade que todos sabem que acabará e que não influenciará em nada?

No geral, não tem muito sentido. Segue o mesmo padrão de descobrir quem é quem e o que aconteceu com cada um nessa versão. Depois disso, sobre pouca coisa.

Mesmo assim, não dá para dizer que a revista tenha perdido as qualidades de suas edições anteriores. Ainda é um título que entretém, que ajuda a passar o tempo. Não é genial, está longe de ser indispensável, mas, se estiver na sua mão, não fará mal algum passar alguns minutos com esta revista.

Algo que ajuda bastante a manter o clima agradável do título são os desenhos de Lopresti. É um trabalho tradicional, com uma narrativa que ajuda a fluir a história. Segue o espírito da revista: nada marcante ou genial, mas também não é ruim.

Classificação:

4,0

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