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MARVEL APRESENTA # 41 – NOVA

1 dezembro 2010

MARVEL APRESENTA # 41 - NOVA

Editora: Panini Comics - Revista bimestral

Autores: Dan Abnett e Andy Lanning (roteiro), Wellinton Alves, Mahmud Asrar e Klebs (arte) - Originalmente em Nova # 8 a # 12 e Nova Annual # 1.

Preço: R$ 17,90

Número de páginas: 152

Data de lançamento: Abril de 2009

 

Sinopse

Richard Rider é o ultimo Centurião Nova que restou na galáxia. Em seu traje está a Mente Global, inteligência coletiva que mentem a força Nova.

Ambos estão infectados com o vírus tecnológico da Falange e singram o universo em busca de uma cura. Histórias ligadas a Aniquilação 2.

Positivo/Negativo

Os eventos da saga Aniquilação trouxeram de volta um personagem há tempos sumido do Universo Marvel: Nova. Seu papel de destaque lhe rendeu uma revista mensal nos Estados Unidos, interligada tanto com a primeira minissérie quanto com sua continuação.

As primeiras histórias dessa revista saíram por aqui em Marvel Apresenta # 37. A Panini deu sequência à publicação em edições especiais à medida que as aventuras do personagem se interligavam com as sagas espaciais, como é o caso deste número, um tie-in de Aniquilação 2.

Boa iniciativa da editora brasileira, que não deixou os leitores que acompanharam a minissérie a ver navios nem tendo que catar histórias espalhadas em diversas outras revistas.

Todas as HQs são escritas Dan Abnett e Andy Lanning, e divertem. Entretanto, as melhores são as duas primeiras, exatamente as que têm menos ligação com os eventos de Aniquilação.

Nelas, Nova fica preso em um ponto no limiar do fim do universo e tem de lidar com situações galácticas complexas. São HQs despretensiosas, que abordam a mitologia da Marvel sem exigir do leitor um doutorado no assunto. Além disso, elas entretêm.

As seguintes estão diretamente ligas a Aniquilação e, aí sim, exigem uma leitura prévia. Estão um pouco abaixo na qualidade, mas ainda têm sacadas legais e garantem uma boa leitura. Destaque para a participação de Warlock, antigo membro dos Novos Mutantes.

O tempo todo, porém, o leitor compara essa fase interplanetária de Nova com um personagem da DC: Lanterna Verde. É inegável que a Marvel bebeu na fonte da concorrente para elaborar essas aventuras. Isso não desmerece o trabalho, mas o deixa com um gosto de déjà vu.

Vale destacar os ótimos desenhos do brasileiro Wellinton Alves, que mantém o mesmo bom nível até o final do arco. O único momento em que decepciona um pouco é numa dupla repleta de personagens. Mesmo assim, é uma arte competente.

Classificação:

4,0

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