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MARVEL MILLENNIUM # 1

1 dezembro 2001

Marvel MillenniumTítulo: MARVEL MILLENNIUM # 1 (Panini Comics) - Revista mensal

Autores: Homem-Aranha - Bill Jemas & Brian Michael Bendis (história), Brian Michael Bendis (roteiro), Mark Bagley (desenhos) e Art Thibert (arte-final);
X-Men - Mark Millar (argumentos), Andy Kubert (desenhos) e Danny Miki & Joe Weems (arte-final).

Preço: R$ 4,50

Data de lançamento: Janeiro de 2002

Sinopse: Homem-Aranha - Peter perde seu tio, assassinado por um bandido. A dor que ele sente por perder a pessoa que era um pai para ele, além do sofrimento que isso traz para a Tia May, o faz sair a caça do bandido quando este é cercado em um armazém pela polícia. Mas, além da dor, Peter sentirá também o peso da culpa ao descobrir quem é esse bandido. Ele finalmente descobrirá o que significa a frase "grandes poderes trazem grandes responsabilidades".

X-Men - O mundo está à beira de uma guerra entre mutantes e humanos. Atentados na Inglaterra são feitos pela Irmandade de Mutantes, e a resposta vem rápida, com um verdadeiro exército de Sentinelas para destruir o terrorista na Terra Selvagem. Mas Magneto não aceita isso facilmente, e usa seus poderes para reprogramar os robôs e voltá-los contra quem os enviou.

Uma guerra que talvez apenas os X-Men possam impedir.

Positivo/Negativo: Marvel Millennium #1 continua publicando as histórias da linha Ultimate Marvel do exato ponto em que foram interrompidas em Marvel Século 21, da Editora Abril.

Em Homem-Aranha, Bendis finalmente chega ao ponto decisivo da vida de Peter: a morte do Tio Ben. Assim como vem fazendo até aqui, o escritor explora mais a origem do personagem, e mostra com mais detalhes os acontecimentos, como a polícia tomando o depoimento da Tia May e a caçada ao bandido no armazém.

O resultado final é uma história emocionante.

Já em X-Men, Millar está tentando voltar o grupo e o conceito ao que era originalmente. Preconceito, caça aos mutantes, Xavier com seu sonho de harmonia entre as raças e Magneto com seu desejo de dominação e proteção aos mutantes. O escritor faz isso de maneira mais efetiva, mostrando o mestre do magnetismo e seus seguidores como terroristas.

O resultado? Histórias cheias de ação, sem a interminável novela que os títulos regulares dos personagens se tornaram no Universo Marvel convencional.

A arte de ambas as histórias estão bem melhores aqui do que na aventura anterior (Marvel Século 21 #4) e o acabamento gráfico da Panini está impecável.

A diferença entre este título das demais publicadas pela editora, além do número de páginas, está na ausência de matérias e seção de cartas. Entretanto, antes das duas histórias existem resumos com os fatos ocorridos até então.

Há também uma diferença na capa de Marvel Millennium, em relação ao título Marvel Século 21. A Abril costumava ampliar a arte, cortando as bordas que deixavam espaço para o número da edição e o título da história. A Paini resolveu manter o formato original, o que dá um destaque à revista. O próprio logotipo da nova série é baseado na versão americana.

Classificação:

4,0

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