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MARVEL MILLENNIUM – HOMEM-ARANHA # 42

1 dezembro 2005


Título: MARVEL MILLENNIUM - HOMEM-ARANHA # 42 (Panini
Comics
) - Revista mensal
Autores: Homem-Aranha - Brian Michael Bendis (roteiro) e Mark Bagley (desenhos);

X-Men - Brian K. Vaughan (roteiro) e Brandon Peterson (arte);

Quarteto Fantástico - Warren Ellis (roteiro) e Stuart Immonen (desenhos).

Preço: R$ 6,90

Número de páginas: 96

Data de lançamento: Junho de 2005

Sinopse: Homem-Aranha - Gwen descobriu o segredo de Peter, e eles terão de lidar com isso. E ainda: o começo do novo arco Carnificina.

X-Men - Um matador de mutantes está à solta e os alunos de Xavier tentarão impedi-lo.

Quarteto Fantástico - Um olhar sobre o passado de Victor Van Damme e o seu destino depois do acidente.

Positivo/Negativo: Bendis mostra novamente que uma boa história em quadrinhos não necessita obrigatoriamente de pancadaria. A começar pelo tenso diálogo de Gwen e Peter, enquanto ela tenta aceitar que ele é o Homem-Aranha e que não matou seu pai.

Para completar, esse fechamento mostra Nick Fury destruindo os tentáculos de Octopus, a primeira idéia realmente coerente para evitar os constantes retornos do vilão; e o lançamento do filme do Aranha, em que o único descontente é o próprio Peter.

É no mínimo interessante ver que o Ultiverso sempre foi aclamado por seu maior realismo. Mas, infelizmente, isso vem desta cética visão do mundo: ninguém é completamente honesto, bom e responsável; e se alguém tentar ser assim, um verdadeiro herói sem ressalvas (como o Aranha), sempre será passado para trás. Até pelas pessoas em que ele confia, como é mostrado na primeira parte do arco Carnificina.

Essa versão do Massacre dos Mutantes tem sido, até agora, bem leve, nem perto do que foi a saga original. Mas a reformulação do Sr. Sinistro ficou interessante e, na próxima edição, o leitor conhecerá o Apocalipse, que sempre foi um bom personagem.

O desenho de Brandon Peterson está bom, mas em alguns momentos é excessivamente carregado de sombras desnecessárias, como no último quadro da página 67.

Com a troca de equipe em Quarteto Fantástico, a revista adquiriu um outro tom, mais intenso emocional. Os desenhos de Stuart Immonen, com as cores de Dave Stewart, ajudaram bem nesse sentido, mostrando o mundo vazio e cinza em que Reed vive por causa da culpa que sente pelo acidente.

Seu mundo só ganha cores quando Sue impõe sua presença, resgatando o jovem dentro dele. No contraponto há o mundo sombrio e cheio de sangue e trevas em que Victor foi criado.

Das reformulações feitas, talvez a mais drástica tenha sido a de Victor. Seu nome, seu passado (ligando inclusive com o lendário Conde Drácula) e agora sua "fisiologia" (foi vítima do mesmo acidente que criou o Quarteto). Ele também ganha poderes e um corpo metálico. Essa visão, aliás, foi reaproveitada no recém-lançado filme do grupo.

 

Classificação:

4,0

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