Título: MARVEL MILLENNIUM - HOMEM-ARANHA # 44 (Panini
Comics) - Revista mensal
Autores: Homem-Aranha - Brian Michael Bendis (roteiro) e Mark Bagley (desenhos);

X-Men - Brian K. Vaughan (roteiro) e Brandon Peterson (arte);

Quarteto Fantástico - Warren Ellis(roteiro) e Stuart Immonen (desenhos).

Preço: R$ 6,90

Número de páginas: 96

Data de lançamento: Agosto de 2005

Sinopse: Homem-Aranha - Gwen Stacy está morta. Peter sairá para caçar o vilão apenas para se sentir mais culpado quando descobrir a origem do Carnificina.

X-Men - O Sr. Sinistro está na Escola de Xavier pronto para matar todos os alunos, mas quando se é mutante nunca se está totalmente desprotegido.

Quarteto Fantástico - Os jovens heróis terão que enfrentar um exército de criaturas letais enviadas por Victor Van Damme.

Positivo/Negativo: Bendis fez desta edição de Homem-Aranha uma das mais intensas desde o início do título. A história tem um ritmo excelente, começando com Peter feliz com sua vida até o momento em que descobre que Gwen Stacy morreu.

Em seguida, há uma frenética busca por um culpado, apenas para descobrir que o Aranha é parte do problema. Vale o destaque para as conversas de Peter com Conners e a aparição da Capitã Jeanne DeWolfe (cuja morte na cronologia clássica do herói é tida como um dos momentos mais marcantes da carreira do personagem).

Apesar de toda a qualidade do texto e da narrativa, há duas ressalvas. A Saga do Clone foi uma das piores fases do Aranha na cronologia normal e esta história (que faz referência à aventura do universo clássico em que Peter joga o Carnificina em uma fornalha) deixa espaço para um continuação de qualidade duvidosa, já que Ben Reilly foge com uma amostra do sangue de Parker.

O outro senão é que Mark Bagley não está na sua melhor forma, criando algumas feições estranhas e não conseguindo em certos momentos passar toda a gravidade da situação.

Em X-Men, este arco, que deveria ser a versão Ultimate do Massacre dos Mutantes, ficou bem aquém do original. Sem dramas ou grandes suspenses, a trama foi reduzida a um mero conto policial. O Sr. Sinistro não é tão temível e a nova versão do Apocalipse ficou para uma próxima vez. Os desenhos estão bons, mas nada excepcional.

Apesar de Quarteto trazer uma aventura com ação do começo ao fim, a trama sobre Destino não evolui. Stuart Immonen continua com um excelente trabalho, mas o seu Coisa deixa a desejar por ter uma proporção estranha, que varia de cena para cena.

 

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