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MARVEL MILLENNIUM – HOMEM-ARANHA # 51

1 dezembro 2006


Título: MARVEL MILLENNIUM - HOMEM-ARANHA # 51 (Panini
Comics
) - Revista mensal
Autores: Homem-Aranha - Brian Michael Bendis (roteiro) e Mark Bagley (desenhos);

X-Men - Brian K. Vaughan (roteiro) e Stuart Immonen (desenhos);

Quarteto Fantástico - Warren Ellis (roteiro) e Adam Kubert (desenhos);

Os Supremos - Mark Millar (roteiro) e Bryan Hitch (desenhos).

Preço: R$ 6,90

Número de páginas: 96

Data de lançamento: Março de 2006

Sinopse: Homem-Aranha - Desde que assistiu à trágica derrota de seu pai, Harry Osborn desapareceu da face da Terra. E é nesse período que repousa um segredo que trará grandes problemas a Peter Parker.

X-Men - Ciclope, Homem de Gelo, Garota Marvel e Lince Negra contra Espiral.

Quarteto Fantástico - Que segredos se escondem na última estação espacial da Zona-N?

Os Supremos - Todos os Supremos contra Thor, em uma batalha que fará toda a Noruega tremer.

Positivo/Negativo: A trama do Aranha está bem parada, apesar de a descoberta da armação que Norman Osborn fez com seu próprio filho ter sido bem interessante. Contudo, tirando o processo de Harry lembrando dos acontecimentos, nada acontece.

Bagley continua seu bom trabalho e se destaca nos flashbacks de impacto bem colocados.

Brian K. Vaughan mantém sua história repleta de referências às grandes sagas dos X-Men no universo tradicional. Nesta edição, mostra o Anjo com as asas pregadas na parede, como no clássico Massacre dos Mutantes. Enquanto isso, na linha principal da história há o confronto dos X-Men com Espiral e a manifestação da cada vez mais poderosa força Fênix.

Stuart Immonen mostrou a que veio. Com seu traço simples, rápido e limpo, se destacou na luta contra Espiral, fazendo ótimas páginas de ação.

Apesar de grandes acontecimentos em Quarteto Fantástico, como o Tocha à beira da morte e a história do Aniquilador e da Zona Negativa, o título ainda não empolga. Provavelmente, Warren Ellis quis dar o tom de ficção científica, mas isso ficou carregado demais e deixou a trama num ritmo lento.

Como sempre, Kubert faz um ótimo trabalho na arte, atendo-se a todos os detalhes. Ele não apenas trabalha bem os personagens, mas constrói bons cenários.

Para compensar tudo que as outras histórias têm de paradas, a luta dos Supremos contra Thor é fantástica. As cenas de luta são bem colocadas e desenhadas com muito impacto e com o detalhismo característico de Bryan Hitch.

Além disso, não poderia faltar a trama política e o trabalho com a dúvida sobre o estado mental de Thor. Apesar de tudo, o leitor ainda fica querendo que se descubra que os Supremos estão errados e que Loki está armando tudo.

Merece uma menção a capa da edição, fantástica. Uma das melhores da linha Millennium até hoje.

 

Classificação:

4,0

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