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MARVEL MILLENNIUM – HOMEM-ARANHA # 66

1 dezembro 2007


Título: MARVEL MILLENNIUM - HOMEM-ARANHA # 66 (Panini
Comics
) - Revista mensal

Autores: Homem-Aranha - Brian Michael Bendis (roteiro) e Mark Bagley (desenhos);

X-Men - Robert Kirkman (roteiro) e Ben Oliver (desenhos);

Quarteto Fantástico - Mark Millar (roteiro) e Greg Land (desenhos).

Preço: R$ 6,90

Número de páginas: 96

Data de lançamento: Junho de 2007

Sinopse: Homem-Aranha - Vampiros estão à solta em Nova York. Ben Urich está investigando o caso, mas, sem a ajuda de Morbius, pode acabar virando notícia.

X-Men - Enquanto os heróis enfrentam a Irmandade dos Mutantes, Jean passa por uma série de testes para descobrir se ela é a deusa dos Shi'ar: a Fênix.

Quarteto Fantástico - Um alienígena está crescendo dentro do corpo de Johnny e, sem alternativas, Reed terá que pedir ajuda ao Dr. Destino. Enquanto isso, o Quarteto Zumbi está armando uma forma de fugir.

Positivo/Negativo: Homem-Aranha Millennium volta a dar sinais de exaustão da fórmula. Nesta edição, além de repetir o esquema do personagem "ultimatizado" da semana, Bendis está com um roteiro sofrível.

Ele abre inserindo os vampiros no universo do Homem-Aranha, sem grandes explicações. Então, num primeiro momento aparece o Blade, que aparentemente está caçando vampiros, mas, depois não volta mais à história.

Em vez de trabalhar melhor o personagem, Bendis opta por inserir, novamente sem explicação nenhuma, um inimigo clássico do Aranha, o Morbius, de forma totalmente diferente. Aqui, não se tem a origem científica que o original tinha, aliás, ele nem é vilão.

Por mais estranho que pareça, só foi aproveitado o nome do personagem, já que nessa versão ele é um filho de um vampiro, Dracul, que se recusa a "ceder à maldição" e é um caçador de vampiros.

Para não dizer que as duas histórias são perdidas, tirando a trama vampiresca, sobram alguns diálogos legais entre Peter e Mary Jane, acertando o passo da sua relação agora que ele está saindo com Kitty Pride.

Kirkman também não está fazendo um trabalho tão bom em X-Men. Se na luta com a Irmandade o que surpreende é Elliot Boggs, que há pouco nem sabia que era mutante e, agora, não só controla seu poder com perfeição como luta ao lado dos X-Men como se fizesse isso a vida toda.

Em paralelo a esses acontecimentos, há a conversa entre Lilandra e a Jean; e o grande evento desta edição: a revelação de que Jean é realmente a Fênix.

Quarteto Fantástico que vinha sendo o destaque do mix também cai na repetição. Aqui, arrastado pelo desenhista Greg Land. Sua arte certamente é linda e suas capas, fantásticas. Mas, em um título mensal, chega uma hora em que não se agüenta mais ver os personagens todos com cara de foto de revista, sempre fazendo pose para a câmera.

O roteiro também não é aquela inovação. O herói chegar a uma situação em que precisa pedir ajuda ao seu maior inimigo. Não é uma idéia inédita, mas, pelo menos, é a primeira vez que acontece neste título do Quarteto.

O que salva a revista é a presença do Quarteto Zumbi e a expectativa gerada pela possibilidade de eles escaparem a qualquer momento.

Classificação:

4,0

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