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NOVOS TITÃS # 13

1 dezembro 2005


Título: NOVOS TITÃS # 13 (Panini
Comics
) - Revista mensal
Autores: Novos Titãs - Geoff Johns (roteiro) e Tom Grummett (desenhos);

Robin - Bill Willingham (roteiro) e Damion Scott (desenhos);

Aves de Rapina - Gail Simone (roteiro) e Ron Adrian (desenhos);

Renegados - Judd Winick (roteiro) e Tom Raney (desenhos).

Preço: R$ 6.90

Número de páginas: 96

Data de lançamento: Julho de 2004

Sinopse: Novos Titãs - São Francisco vira um pandemônio com a cidade tomada por animais selvagens de todas as espécies. O que Mutano tem a ver com isso?

Renegados - O novo Quinteto Mortal segue sua senda de maldades.

Aves de Rapina - Uma série de aparentes suicídios atrai a atenção de Oráculo.

Robin - Stephanie enfrenta o Escaravelho.

Positivo/Negativo: Geoff Johns ainda está devendo uma boa explicação para seu conceito de reunir os Titãs aos finais de semana para alguma coisa produtiva. Pelo que foi mostrado novamente este mês, os encontros se resumem a passar um tempo juntos. As conversas que surgem são apenas informações para recapitular as edições passadas e mostram mais os pontos fracos do relacionamento dos garotos do que os fortes.

Parece contraditório que convivam assim, sem que os veteranos da equipe façam sua parte para transmitir sua experiência aos novatos.

É no mínimo exótica a aventura que Willingham apresenta para a nova (e já extinta) dupla dinâmica. Tanto a armadura usada pelo Batman para enfrentar o Escaravelho quanto seus diálogos intermináveis com Robin em meio à ação são a prova de que tudo é uma forma de dizer como Stephanie não serve para o papel.

Infelizmente, essa ironia de Willingham tirou qualquer impacto dramático que a história de Stephanie poderia ter. Difícil é compreender por que Batman agiu assim, considerando que ele era capaz de prever as conseqüências.

Em meio a tantas histórias longas e interligadas, ler Aves de Rapina é uma oportunidade de retomar o fôlego. Uma trama de mistério e investigação que pode dar muitas oportunidades para ação é uma fórmula que costuma dar certo.

Curioso é notar na ausência de Ed Benes como seu traço contribui para o carisma da série. Apesar de muito semelhante, os desenhos de Ron Adrian carecem de "um algo mais" que dê charme às personagens. Além da pouca delicadeza nos detalhes de mãos, cabelos e lábios, os olhos não são tão expressivos quanto os feitos pelo brasileiro, que por muitas vezes já foi acusado de "apenas" desenhar mulheres esculturais.

Para quem esperava um grande confronto de Jade dos Renegados contra Mamute e Sibila, esta edição decepciona. Com todo potencial da personagem para a ação e os poucos momentos de destaque que teve na série, seria bom ver essa luta da qual saiu humilhada.

Quem também carece de uma abordagem melhor é Asa Noturna. Sobre ele caem todas as atenções e questionamentos postos até agora, mas tem aparecido pouco para um líder de equipe nesta situação.

 

Classificação:

4,0

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