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NOVOS TITÃS # 22

1 dezembro 2006


Título: NOVOS TITÃS # 22 (Panini
Comics
) - Revista mensal
Autores: Novos Titãs - Geoff Johns (roteiro) e Mike McKone (desenhos);

Aves de Rapina - Gail Simone (roteiro) e Tom Derenick e Ed Benes (desenhos);

Renegados - Judd Winick (roteiro) e Carlos D'Anda (desenhos).

Preço: R$ 6,90

Número de páginas: 96

Data de lançamento: Abril de 2006

Sinopse: Novos Titãs - Mia faz sua estréia como Ricardita nos Novos Titãs e sua primeira missão será ajudar a salvar o Arqueiro Verde das mãos do Dr. Luz, que após recuperar sua memória e a plenitude de seus poderes resolve se vingar daqueles que o humilharam por tanto tempo.

Aves de Rapina - A conclusão de Caçadores de Heróis. Canário Negro e Caçadora tentam proteger Espinho dos policiais corruptos de Metrópolis.

Renegados - Arsenal enfrenta sozinho o Exterminador, que vinha se passando pelo Batman para dar informações aos Renegados. Mas qual sería a intenção de Slade Wilson com este disfarce?

Positivo/Negativo: Esta é a melhor edição de Novos Titãs já publicada pela Panini. Em nenhum outro momento todas as séries que compõem o mix da revista estiveram tão boas como neste número.

A volta do Dr. Luz chega a ser melhor do que sua (pequena) participação em Crise de Identidade. Tudo que Brad Meltzer deixou de abordar a respeito do vilão naquela minissérie Geoff Johns faz com mestria nas duas partes do confronto publicadas este mês. Todos podem finalmente dar adeus àquele bobão depois que ele extrai a energia solar acumulada na forma de visão de calor no corpo do Superboy.

Mais importante que isso é o sentimento por trás da vingança do Dr. Luz. Não é exatamente os Titãs, que sempre o enfrentaram com uma mão nas costas, que ele deseja ferir. Atacando os garotos, Light pretende fazer sofrer a Liga da Justiça, que foi responsável pela sua transformação e depois o entregou aos jovens.

Aves de Rapina também começa a chacoalhar a ordem do relacionamento da equipe. Como sempre, tirando uma ótima idéia da manga num momento inesperado, Gail Simone mostra as rachaduras na amizade entre Oráculo, Canário Negro e a Caçadora.

A combinação de ação bem dirigida com os diálogos perfeitos entre as heroínas trouxe de volta a qualidade que esteve perdida nas últimas edições. Até mesmo a arte de Ed Benes parece ter melhorado um pouco mais na captação de pequenos gestos e expressões quando a Caçadora se toca do que realmente aconteceu desde que se juntou ao grupo.

Renegados traz o empolgante confronto entre Arsenal e o Exterminador. Judd Winick soube muito bem como causar medo com a simples presença de Slade diante de Roy sozinho. Sem dúvida, um dos momentos de ação mais empolgantes da série toda, que finalmente parece ter chegado a um ponto de tensão interessante.

O suspense começa a tomar conta de todos os personagens. Batman, agora ainda mais desconfiado dos eventos de Crise de Identidade, já advertiu Asa Noturna sobre um perigo ainda maior por trás do plano do Exterminador. Agora, há a suspeita de um traidor entre a equipe e todos estão diante um do outro para esclarecer a situação, claro, na próxima edição.

Interessante é que as três séries, que já estão completamente envolvidas com os acontecimentos da Crise Infinita, ainda preservam uma boa independência de outras séries, sem exigir que o leitor obrigatoriamente leia tudo o que a DC está publicando para entender a história.

Além disso, o maior temor de fãs mais conservadores, de que todo o Universo DC fosse invadido por um tom de pessimismo nas histórias, ainda parece estar longe destas séries. Cada uma delas está lidando com um aspecto e uma reação diferente dos personagens diante dos últimos acontecimentos, mantendo cada uma seu atrativo particular e o estilo de seus criadores.

 

Classificação:

4,0

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