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O PLANETA DOS CONDENADOS # 2

2 outubro 2009


Autores: Matthew Sturges (texto), Joe Bennett (desenhos do capítulo 5), Sean Chen (desenhos dos capítulos 6 e 7), Belardino Brabo (arte-final do capítulo 5), Walden Wong (arte-final do capítulo 6 e de parte do 7), Wayne Faucher (arte-final de parte do capítulo 7), John Kalisz (cores dos capítulos 5 a 7) e Tom Chu (parte das cores do capítulo 7). Tradução e adaptação de Edu Tanaka e Fabiano Denardin. Originalmente publicado em Salvation Run # 5 a # 7).

Preço: R$ 7,90

Número de páginas: 80

Data de lançamento: Maio de 2009

Sinopse: Os supervilões da Terra continuam aprisionados no Planeta Infernal.

Agora, graças à delação da Mulher-Gato, todos sabem que têm um espião entre eles: é o Caçador de Marte, que, na forma do bandido Arrasa-Quarteirão, mantinha contato com Batman.

Com o aumento da tensão, o conflito entre os bandos de Lex Luthor e Coringa também se intensifica, levando os dois líderes a um confronto direto.

Positivo/Negativo: É raro que uma série que começa mal consiga se reerguer no desfecho, e este segundo número de O planeta dos condenados não é exceção.

Note bem, leitor: o roteiro é correto. A arte é bem OK - e até mesmo superior a algumas tranqueiras que se vê por aí. O problema aqui é maior: a HQ se insere na patuscada que a DC fez para se preparar para a Crise final.

A essas alturas, os problemas já estão tão enraizados que é difícil até mesmo enxergar a origem deles. Não dá para entender, por exemplo, se o tom pueril da briga de Luthor e Coringa é uma marca da história ou se é consequência das amarras editoriais. Mas as limitações da trama não param por aí.

Afinal, por que diabos os vilões estão presos em um planeta? Quem conseguiu prendê-los? E, mais importante, pra quê? Mais relevante ainda: pra que se esse período não afetou em nada o resto das séries da DC? E, principalmente, pra que se a Marvel, a grande concorrente, recém trabalhou com uma ideia bem parecida em Guerra Civil?

Além disso, a série, que é interligada com outros títulos da editora, tem algumas incongruências. Uma delas, até agora inexplicada, é a presença da Mulher-Gato nas páginas finais - quando, no título próprio da personagem, ela escapa do planeta-prisão mais cedo.

Séries desse tipo só ficam em pé diante da fama de serem indispensáveis para a compreensão do futuro dos super-heróis. A experiência, contudo, confirma que não são: HQ que fica é HQ boa. O resto é mero marketing barato.

 

Classificação:

4,0

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