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OS NOVOS VINGADORES # 41

1 dezembro 2007


Título: OS NOVOS VINGADORES # 41 (Panini
Comics
) - Revista mensal

Autores: Os Novos Vingadores - Brian M. Bendis (roteiro) e Mike Deodato Jr. (desenhos);

Miss Marvel - Brian Reed (roteiro) e Roberto de La Torre (desenhos);

Capitão América - Ed Brubaker (roteiro) e Mike Perkins (arte).

Preço: R$ 6,90

Número de páginas: 96

Data de lançamento: Junho de 2007

Sinopse: Os Novos Vingadores - O Homem de Ferro e o Sentinela tentam levar o confronto com o poderoso Michael para o espaço enquanto o Homem-Aranha e o novo Visão vão até a S.H.I.E.L.D. tentar descobrir a origem dos poderes desse inimigo.

Capitão América - Steve e Sharon Carter têm que pedir reforço da S.H.I.E.L.D. para tirar Ossos Cruzados e Pecado do controle de uma unidade da IMA.

Miss Marvel - Carol encontra uma ameaça maior do que pode combater - a Ninhada. E descobre que eles vieram até a Terra para criar uma armadilha que possa destruir o poderoso Cru.

Positivo/Negativo: Com duas histórias de Os Novos Vingadores, a trama evolui o suficiente para revelar que é mais um desdobramento dos eventos da Dinastia M.

Como sempre, as HQs de Bendis têm uma trama legal, mas o grande brilho está na sua narrativa e nos diálogos. O destaque vai para a seqüência do Homem-Aranha na S.H.I.E.L.D. e a situação que ele se coloca por ser um tanto inocente e falar demais.

O desenho de Deodato perdeu um pouco nesta edição. Difícil definir se a culpa foi dele ou se o colorista "matou" um pouco dos detalhes que costumam enriquecer o trabalho. O fato é que existe uma grande oscilação entre uma arte mais simplificada e algumas cenas rebuscadas, com muitas sombras e minúcias.

Miss Marvel tem uma proposta legal, um desenho bacana, mas como neste número se concentra na batalha contra a Ninhada e o estranho Cru, ficou sem brilho. Virou mais uma HQ de herói batendo em alienígenas e deixou de lado os conceitos diferentes que tinha se proposto a trabalhar.

Capitão América também estrela uma edição mediana, apesar de tudo estar a seu favor. A trama é até razoável e entretém; o problema é o ritmo entrecortado da revista. Por isso, apesar de os fatos indicarem um grande retorno do Caveira Vermelha, o roteirista dá tantas voltas que deixa a linha geral meio perdida.

Classificação:

4,0

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