A aventura que abre este número não tem praticamente ação alguma e mostra os Novos Vingadores interagindo entre si e descobrindo como funciona sua recém-formada equipe, uma vez que logo que se reuniram pela primeira vez, ocorreu a crise mística que terminou na última edição.

O roteirista Brian Michael Bendis manda muito bem na verborragia incessante dos personagens, o que rende diálogos divertidos e uma boa lavagem de roupa suja entre alguns deles.

Em certos momentos, é possível até se lembrar da Liga da Justiça de Keith Giffen e J. M. DeMatteis, que foi o título de super-herói que melhor conseguiu equilibrar ação e aventura com muito bom humor.

Já na segunda história de Os Novos Vingadores, Bendis gasta várias páginas com uma "DR" (discussão de relacionamento) entre Luke Cage e Jessica Jones. Felizmente, o Doutor Destino aparece para explodir um bom pedaço de Nova York e salvar o leitor da entediante conversa do casal.

O clima dessa jovem equipe é mais ameno e bem-humorado do que o do time principal, cuja história fecha a edição.

Em Os Vingadores, acontece o prosseguimento da saga que mostra o Capuz em busca das Joias do Infinito.

Sabendo que alguém já está em posse de duas delas - de um total de seis -, os Illuminati (grupo formado por Tony Stark, Reed Richards, Charles Xavier, Stephen Strange, Namor e Raio Negro) se reúnem para trocar informações e discutir o que farão a seguir.

Apesar de pouco ter sido mostrado, a trama parece ter potencial e melhora um pouco o nível do que vinha sido apresentado no título até então.

A lamentar que a qualidade da arte de John Romita Jr. continue bastante irregular. Ou seja, bem aquém do seu alto nível costumeiro.