Autores: Joann Sfar (texto e arte), Walter (cores) e André Telles (tradução). Originalmente publicado em Petit Vampire va à l'école.

Preço: R$ 39,00

Número de páginas: 32

Data de lançamento: Novembro de 2005

Sinopse: Disposto a conhecer outras crianças, o Pequeno Vampiro vai para a escola à noite.

Lá, ele acaba se comunicando com Michel, um garoto humano, que frequenta a mesma classe durante o dia.

Positivo/Negativo: Joann Sfar já não é um desconhecido no Brasil. O quadrinhista é o talentosíssimo autor de O gato do rabino e o excepcional adaptador de O pequeno príncipe, obras que têm boa repercussão.

Entretanto, seu Pequeno Vampiro, série infantil de sucesso lá fora, não vingou. Ficou no álbum de estreia. O que é uma pena, porque este primeiro volume é uma curtição.

O título é dirigido para crianças, mas, coisa cada vez mais rara, não cai no politicamente correto nem menospreza os pequenos. Pelo contrário: brinca com humor negro. Trabalha com a fantasia de haver um mundo noturno, sobrenatural e sombrio que divide espaço com o mundo diurno.

A propósito: a arte deixa evidente que o mundo sombrio é muito mais interessante que o empastelado mundo diurno.

O próprio Pequeno Vampiro, por sinal, é um personagem fantástico. Como toda criança, ele é um tímido e corajoso desbravador do mundo. Assim, não se intimida diante da chance de conhecer o garoto humano Michel e levá-lo para seu mundo de horrores.

Para adultos, o título naturalmente tem com trejeitos pueris. Mas a história não deixa de ser uma graça, com momentos divertidos.

Além disso, a arte de Sfar é, como sempre, excepcional. Mas, em Pequeno Vampiro, há ainda um fetiche adicional: a possibilidade de vê-lo desenhar monstros, fantasmas, demônios, bestas infernais e velhos piratas.

 

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