Confins do Universo 203 - Literatura e(m) Quadrinhos
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PIXEL MAGAZINE # 10

1 dezembro 2008


Autores: DMZ (DMZ # 4) - Brian Wood (roteiro e arte) e Riccardo Burchielli (arte);

Promethea (Promethea # 7) - Alan Moore (roteiro) e J. H. Williams III (desenhos);

Hellblazer (Hellblazer # 149) - Brian Azzarello (roteiro) e Richard Corben (arte);

Planetary (Planetary # 22) - Warren Ellis (roteiro) e John Cassaday (desenhos).

Preço: R$ 9,90

Número de páginas: 96

Data de lançamento: Janeiro de 2008

Sinopse: Matthew Roth encontra os fantasmas que cuidam do Central Park.

O clima é de romance em Imatéria.

Constantine está na solitária, mas não ficará sozinho por muito tempo.

Conheça a história de William Leather.

Positivo/Negativo: A trama fechada de DMZ deste número é sensacional. Ao mostrar os homens que cuidam do Central Park, Brian Wood constrói o tipo de herói de que a ilha precisa neste período de crise, aquele disposto a fazer tudo o que for necessário.

Vale a pena também citar a arte, que combina muito bem com o texto e finalmente dá a cara de "guerra" que DMZ tanto precisava.

Em Promethea, Moore faz uma homenagem aos quadrinhos românticos da década de 1950, mostrando o destino de Bill Woolcott, a heroína de 1939 a 69. É um conto trágico, que misturado ao que ocorre no mundo físico, deixa muita coisa em aberto para o número seguinte.

A retratação do trecho de romance "real" fica por conta de José Villarrubia. Suas ilustrações, que misturam fotografias com desenhos, são o complemento perfeito para a colorida fantasia de Williams.

A cada número a série torna-se mais complexa e o gigante quebra-cabeças de Alan Moore vai tomando forma, de um modo que não há como saber com o que ele se parecerá. Só há uma certeza: não importa o que aconteça, valerá a pena conferir.

Na penúltima parte de Na Cadeia só há lugar para a tensão e para o caos. Com Constantine na solitária, aos poucos os presos começam a enlouquecer e, por fim, a inevitável explosão acontece.

A expectativa para a conclusão da minissérie não poderia ser maior.

Planetary traz a história de William Leather, outro dos integrantes d'Os Quatro.

Warren Ellis conecta fatos já mostrados à própria vida de Leather e parece que aos poucos vai completando algumas lacunas que surgiram ao longo do título.

Se o roteiro é ótimo, os desenhos de John Cassaday são ainda melhores. Pode ser uma capa inspirada em The Lone Rager, a imagem de uma cabeça explodindo ou até closes em olhos, o que importa é que a qualidade geral que ele imprime aos seus trabalhos é simplesmente espetacular.

Quanto ao trabalho da Pixel, menção especial aos textos com curiosidades e mais informações a respeito das histórias. Neste caso específico, aos feitos para Planetary e Promethea.

Agora os erros de digitação e português, que infelizmente dão as caras de novo.

No resumo de DMZ, na segunda capa, falta um "u" em "virou ma verdadeira", e também aparece escrito "Manhattam" (Manhattan).

Já no resumo de Planetary, aparece escrito "Willian Leather", com "n" no final do primeiro nome. O erro se repete na página seguinte.

Na abertura do editorial: "Bem-vindo a primeira Pixel Magazine de 2008". Falta a crase no "a".

Na página 13 de DMZ também falta uma crase em "fique a vontade". E na seguinte, aparece um "após do início".

Na introdução de Promethea, o nome do artista José Villarrubia aparece com um "l" a menos. E na página 42 está escrito "é um lindo dança".

Por fim, no último quadro da página 86 há um "meia noite" sem hífen.

Espera-se que após as recentes notícias no blog da Pixel, os erros diminuam consideravelmente.

Classificação:

4,0

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