Confins do Universo 203 - Literatura e(m) Quadrinhos
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PIXEL MAGAZINE # 13

1 dezembro 2008


Autores: Promethea (Promethea # 10) - Alan Moore (roteiro) e J. H. Williams III (desenhos);

Hellblazer (Hellblazer # 152) - Brian Azzarello (roteiro) e Marcelo Frusin (arte);

Planetary (Planetary # 25) - Warren Ellis (roteiro) e John Cassaday (desenhos);

Monstro do Pântano (Swamp Thing Vol. 4 # 8) - Will Pfeifer (roteiro) e Richard Corben (arte).

Preço: R$ 10,90

Número de páginas: 96

Data de lançamento: Abril de 2008

Sinopse: Promethea e as descobertas por intermédio do sexo.

Constantine chega a Doglick.

John Stone revela a verdade sobre Os Quatro.

O perigo ronda o Monstro do Pântano.

Positivo/Negativo: Para abrir a edição, uma aventura sexual protagonizada por Promethea e Jack Frost. O roteiro que foca no sexo visto como metáfora para a própria vida é muito bom, mas o verdadeiro diferencial é a narrativa gráfica.

Desde o início, a série parece ser um laboratório para Williams. Os conceitos visuais podem partir da mente de Moore, mas o desenhista dá a impressão de extrapolá-los ao colocar as idéias no papel. Se seu trabalho continuar nessa toada, melhorando progressivamente, Promethea pode se tornar um título grandioso demais para páginas de dimensões tão diminutas.

Em Hellblazer continua o insosso arco Boas Intenções. Mesmo não apresentando quase nada de bom até agora, a entrada em cena dos irmãos Richie e Dickie dá a impressão de que a coisa possa render mais. Até a arte de Frusin parece ter melhorado, apesar de ele insistir nos rostos bravos e praticamente idênticos.

A seguir, mais um brilhante número de Planetary.

Elijah Snow e o restante da equipe encontram John Stone e descobrem toda a verdade sobre como Os Quatro adquiriram seus estranhos poderes. Além disso, Stone também revela o que Randall Dowling realmente pode fazer.

Assim como alguns mistérios são resolvidos, outros tantos parecem ser acrescidos à trama. E todos surgem no momento em que cresce na cabeça do leitor a expectativa para o grand finale de uma das séries mais instigantes dos últimos anos.

Fechando a revista, Monstro do Pântano e a conclusão da história iniciada naedição anterior.

Se antes o roteiro era medíocre, agora torna-se uma porcaria que não merece ser lida. Pfeifer faz basicamente uma reviravolta sem pé nem cabeça e consegue piorar o que já era péssimo.

A dica é folhear as páginas apreciando os desenhos de Corben e ignorar qualquer palavra que porventura apareça. Assim, a coisa chega até a fazer mais sentido.

Ao completar um ano de publicação, a Pixel Magazine prova continuar no auge. E com o material de qualidade que a editora dispõe, tudo leva a crer que este patamar poderá ser mantido por um bom tempo.

Classificação:

4,0

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