Confins do Universo 202 - Guerras Secretas: 40 anos depois
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PIXEL MAGAZINE # 18

1 dezembro 2008


Autores: Freqüência Global (Global Frequency # 2) - Warren Ellis (roteiro) e Glenn Fabry (arte);

DMZ (DMZ # 10) - Brian Wood (roteiro) e Riccardo Burchielli (arte);

Hellblazer (Hellblazer # 157) - Brian Azzarello (roteiro) e Steve Dillon (arte);

Y - O Último Homem (Y - The Last Man # 3) - Brian K. Vaughan (roteiro), Pia Guerra (desenhos) e Jose Marzan (arte-final).

Preço: R$ 10,90

Número de páginas: 96

Data de lançamento: Setembro de 2008

Sinopse: Os agentes da Freqüência Global contra um homem biônico fora de controle.

Começa o ataque dos Estados Unidos para retomar Manhattan.

Tomar uma cerveja com John Constantine num bar nunca é algo convencional.

Mulheres democratas e republicanas em guerra pelo poder.

Positivo/Negativo: As aventuras autocontidas de Freqüência Global continuam sendo uma boa pedida para a Pixel Magazine.

Miranda Zero comanda a equipe de campo que tem como missão impedir que um soldado biônico do exército norte-americano fuja de um complexo militar e ameace a vida de milhares de pessoas na cidade de Los Angeles.

Os agentes são escolhidos por suas habilidades específicas e, como eventualmente ocorre, alguns deles morrem durante o confronto. A violência é bem dosada e não passa do ponto necessário para que a trama seja conduzida apropriadamente.

Warren Ellis não é um escritor apegado a excessos a torto e a direito. Por isso, realiza em Freqüência Global um trabalho direto e extremamente meticuloso, o que pode ser percebido nas diversas referências que fazem da trama algo crível. O resultado é algo agradabilíssimo de ser lido.

Em DMZ, o acordo político engendrado por Matthew é o grande destaque da conclusão de Corpo de Jornalista. Não divulgar as imagens da morte de Viktor e com isso evitar a invasão de Manhattan mostra que o jovem repórter escolheu um lado ao entender melhor os verdadeiros motivos do conflito bélico.

A saga é um verdadeiro divisor de águas. Antes dela, DMZ não mostrava a que veio. Agora que a série tornou-se extremamente envolvente, a expectativa é grande para os próximos movimentos na zona desmilitarizada.

Depois de colocar John Constantine na cadeia e de aprontar uma verdadeira cachorrada com ele em sua passagem por Doglick, Brian Azzarello resolve deixar o mago inglês num ambiente que lhe é mais caro, um bar.

O cerne da história não chega a ser o encontro entre John e seu amigo Turro, mas sim o animado papo entre três amigos em uma mesa ao fundo. O roteiro não chega a ser decepcionante, mas o melhor mesmo é rever o traço de Steve Dillon, como sempre competente.

Para fechar a revista, Y - O Último Homem.

Apesar dos pontos de vista distintos, o modo como é resolvida a questão entre democratas e republicanas é bem interessante. Aquelas mulheres podem representar em suas atitudes todos os estereótipos dos partidos a que são afiliadas, mas também mostram extrema facilidade para resolver uma situação complicada que poderia tornar-se ainda pior.

Brian K. Vaughan coloca Yorick em segundo plano e começa a desdobrar o mapa político de um país - e também de um mundo - diferente de tudo que já se viu.

Classificação:

4,0

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