Título: QUARTETO FANTÁSTICO ESPECIAL (Panini
Comics) - Edição especial

Autores: Mark Waid (roteiro) e Howard Porter (desenhos).

Preço: R$ 13,90

Número de páginas: 128

Data de lançamento: Junho de 2005

Sinopse: Victor Von Doom está morto. Com o trono vago, a Latvéria
ameaça afundar no caos, sucumbindo à pressão de ameaças internas e externas.

Disposto a evitar que isso aconteça Reed Richards decide adotar uma medida
radical: tomar o controle do país! Mas a ONU não pretende deixar essa
agressão impune e ameaça retaliar, deixando o planeta à beira de uma guerra
mundial.

Positivo/Negativo: Foi uma excelente idéia da Panini reunir
este arco de seis partes em uma única revista. Aproveitando o momento
do Quarteto nos cinemas para atrair novos leitores, a edição apresenta
uma excelente história da família de super-heróis da Marvel. O
grupo é muito bem retratado e, com certeza, cativará novos leitores.

A trama tem tudo que uma boa história precisa. Começa com os personagens
fragilizados pelo último ataque do Dr. Destino e com uma missão: ajudar
um povo que os odeia. O próprio título da história a descreve bem, Ações
Autoritárias.

Então, Reed toma as rédeas da situação de modo inesperado, atacando até
os próprios amigos. A trama amarrada com um clima tenso de suspense, com
uma guerra sempre eminente e o Quarteto caminhando para perder tudo, leva
as coisas para um fim intenso e trágico.

Numa tentativa de impedir definitivamente que Victor Von Doom retorne,
Reed se dispõe a passar toda eternidade como carcereiro do inimigo, mas,
como sempre, sua família tenta impedi-lo. E, em uma última cartada, Destino
força o inimigo a matar Ben Grimm.

É uma história trágica, com um final que abre o caminho para o título
Four, que mostra a superfamília vivendo sem sua fortuna (pela perda
das patentes que Reed é forçado a entregar ao governo dos Estados Unidos
em troca do perdão pelos seus atos como ditador da Latvéria) e para a
polêmica história na qual o Sr. Fantástico vai até o céu buscar seu melhor
amigo.

Junte-se a isso, um desenho bem feito e uma narrativa eficiente de Howard
Porter, que segue o estilo mais tradicional de arte, sem se destacar por
nada em especial, mas com um traço simples e bonito.

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