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RAGNARÖK # 4

1 dezembro 2005


Título: RAGNARÖK # 4 (Conrad
Editora
) - Revista quinzenal
Autores: Lee Myung Jin (roteiro e arte).

Preço: R$ 5,90

Número de páginas: 96

Data de lançamento: Dezembro de 2004

Sinopse: Começa a maior batalha que a cidade de Payon já assistiu. Qual será o papel que Chaos desempenhará nela? E ainda: a primeira aparição do misterioso Loki.

Positivo/Negativo: Este número do manhwa pode ser dividido em duas partes. Na primeira acontece a conclusão da batalha entre Lorde Irine e a "Valquíria" (espécie de semideusa) Sara Irine. Na segunda, o personagem Loki é apresentado num prólogo, e sem dúvida se juntará ao núcleo principal.

A edição aposta nos "momentos marcantes". São quatro cenas épicas mostradas em página dupla, mas a principal batalha - que deveria ser o ponto alto da trama - se mostra desinteressante. Nada é contado em relação aos motivos que levaram Lord Irine a assassinar sua família. Sua filha parece mais uma criança que ficou zangada por não ter ganhado um presente. Até Skurai faz papel de bobo.

Aparentemente, todos os personagens (incluindo a hilária Ligia, que foi praticamente esquecida) foram colocados de lado para que Chaos tivesse seu momento especial. Mas parece que a história foi escrita às pressas, e que não havia espaço para uma conclusão mais adequada.

No momento mais empolgante, a aventura é interrompida para que Loki seja introduzido de forma esdrúxula. Um diálogo sem sentido para explicar o que está acontecendo, uma apresentação - dos companheiros de Loki - no estilo Power Rangers, outro texto bobo sobre uma lenda e, finalmente, uma luta para mostrar quem "manda no pedaço".

Claro que os diálogos são importantes para a compreensão da trama, mas a maneira como são colocados é absurda. O leitor atento vai questionar por que a menina está conversando com Loki.

É a velha história: o autor não soube amarrar a narrativa e criar um clima de realismo, e simplesmente colocou tudo lá, sem se importar com a concisão.

Vale acrescentar que apesar de esta capa realmente ter algo a ver com a história - diferente do terceiro número - é a pior já escolhida.

Como ponto positivo, a volta dos extras relacionados ao game e uma entrevista com o autor.

 

Classificação:

4,0

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