Título: RAGNARÖK # 8 (Conrad
Editora) - Revista quinzenal

Autores: Lee Myung Jin (roteiro e arte).

Preço: R$ 5,90

Número de páginas: 96

Data de lançamento: Fevereiro de 2005

Sinopse: A luta entre Loki e Chaos começa.

Enquanto procura respostas pelo seu passado, Chaos percebe que seu adversário
é mais que um simples humano. E Skurai não está disposto a esperar o fim
desta batalha.

Positivo/Negativo: O leitor de quadrinhos conhece uma velha fórmula,
bastante utilizada pelas editoras que pretendem aumentar as vendas: pegar
dois "mocinhos" e colocá-los para lutar. Os quadrinhos americanos chamam
isso de crossover. Com 100% de certeza, até o final da história,
eles se aliam para combater algum inimigo terrível, que foi o causador
do encontro entre ambos.

Nos mangás este recurso também é utilizado, mas não da mesma forma. Como
as histórias orientais são fechadas - com começo, meio e fim - os autores
costumam inserir um personagem, mostrar seu potencial e, por fim, fazê-lo
enfrentar o protagonista. O final é o mesmo: unidos, os dois enfrentam
a verdadeira ameaça.

Este recurso já foi utilizado em obras de sucesso como Dragon Ball
(Goku x Vegeta), Samurai X (Kenshin x Saito), Shaman King
(Yoh x Ren) e muitas outras. A principal dificuldade é trazer um algo
mais para este tipo de trama, pois é um recurso extremamente batido e
já se tornou clichê.

O oitavo número de Ragnarök é exatamente isso. Da primeira à última
página, o leitor encontra um embate entre Chaos e Loki, que no fim se
aliam para dar conta de Skurai, o perigo real.

A arte-final continua terrível, e os diálogos são simplesmente dispensáveis.
Variando do "muito clichê" para o "absolutamente clichê". O pouco que
é revelado sobre o passado de Chaos não é aproveitado.

Para combinar com tudo isso, nada melhor que um final de "herói-salvando-criancinha-da-morte-certa".

Os extras seguem a mesma linha dos números anteriores. Joga o game? Ótimo.
Não joga? Chupe o dedo.

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