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SETE SOLDADOS DA VITÓRIA # 6

1 dezembro 2007


Título: SETE SOLDADOS DA VITÓRIA # 6 (Panini
Comics
) - Minissérie em 8 edições

Autores: Feioso - Grant Morrison (texto) e Doug Mahnke (arte);

Rali da demolição - Grant Morrison (texto), Billy Dalas Patton (desenhos), Michael Bair (arte-final) e Freddie Williams II (arte p. 35 e 45-49);

Quem matou os Sete Soldados? - Grant Morrison (texto), Yanick Paquette (desenhos) e Serge LaPointe (arte-final);

Zumbis vermelhos - Grant Morrison (texto) e Doug Mahnke (arte).

Preço: R$ 6,90

Número de páginas: 96

Data de lançamento: Setembro de 2007

Sinopse: Feioso - Feioso é um jovem que lê a mente de seus colegas. Mas, quando usa seus poderes para controlar os jovens que estão no baile da escola, Frankenstein ressurge para impedi-lo.

Rali da demolição - Shilo Norman, o Senhor Milagre, encontra os Novos Deuses - ou algo parecido com isso.

Quem matou os Sete Soldados? - Alix Harrower, a Projétil, passa a investigar a matança que eliminou a encarnação anterior dos Sete Soldados da Vitória.

Zumbis vermelhos - Em Marte, Frankenstein ataca!

Positivo/Negativo: Nesta edição, os leitores brasileiros conhecem o último soldado que faltava: Frankenstein, personagem baseado no monstro criado pela escritora Mary Shelley e que foi incorporado ao Universo DC nos gibis de terror dos anos 70.

Com Doug Mahnke em sua melhor forma, Frankenstein tem duas histórias nesta edição: ambas diretamente relacionadas à grande trama que está por trás de Sete Soldados da Vitória - e que vem sendo construída número a número, história a história, desde o começo.

Mas Grant Morrison tramou um grande quebra-cabeças, em que as peças estão interligadas como se fossem um labirinto. Nem sempre tudo é óbvio - e aí que está a graça da minissérie, que deve ser encarada como um jogo de tabuleiro a ser desvendado coletivamente.

Em Senhor Milagre, por exemplo, a relação dos Novos Deuses com a trama ainda carece de muitas explicações. O que dá para perceber por enquanto é que as criaturas do Quarto Mundo de Jack Kirby foram afetadas por algo que gerou versões completamente diferentes.

Projétil tem uma relação mais óbvia com a grande trama: a heroína novata se mete justamente na matança da encarnação anterior dos Sete Soldados da Vitória, mostrada no primeiro número da série.

Originalmente, cada uma das sete minisséries que compõem o projeto de Grant Morrison teria um ilustrador diferente e único. Mas Pasqual Ferry largou Senhor Milagre depois de uma bela estréia, na edição anterior, sendo substituído por dois novos ilustradores.

Em Projétil, o arte-finalista Michael Bair também foi substituído. As mudanças não chegam a comprometer a série, claro, mas a idéia de ter um projeto de arte mais consistente era um dos atrativos de Sete Soldados.

Mesmo com as mudanças, Sete Soldados da Vitória se encaminha para o final como um marco nas HQs, tanto pela proposta inovadora quanto pelos excelentes resultados narrativos e artísticos que vem alcançando. Cair no jogo de Morrison vem se tornando uma experiência fascinante.

Classificação:

4,0

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