Título: SHAMAN KING # 13 (Editora
JBC) - Revista quinzenal
Autores:Hiroyuki Takei (roteiro e arte).

Preço: R$ 4,50

Número de páginas: 88

Data de lançamento: Maio de 2004

Sinopse: Começa a luta entre Yoh e Ren. Enquanto os dois se digladiam, um pouco mais sobre o passado do antagonista é mostrado.

Positivo/Negativo: Shaman King é um mangá de exageros. Desde o início, a história mostrada aos leitores é cheia de poderes espalhafatosos, personagens sinistros e desenhos nada convencionais.

Essa característica não pode ser considerada ruim, afinal, histórias nonsense como One Piece e Dr. Slump conseguem divertir enquanto brincam com o bizarro. Shaman King tenta trilhar o mesmo caminho, mas infelizmente nem sempre tem êxito.

O grande problema é que, por diversas vezes, o autor se perde em sua própria história. O bizarro vira enfadonho, as piadas perdem a graça e os personagens deixam de ser diferentes para se tornarem somente estranhos.

Nesta edição, Tao Ren, que até agora se mostrava um antagonista forte, de repente vira um maníaco assassino. Sem muitos motivos, ele começa a agir como um completo demente, que só pensa em matar, trucidar e coisas do tipo.

Não bastasse a confusa mudança do personagem, ela acontece numa das piores cenas de ação dos últimos anos. Bola de energia pra cá, bola de energia pra lá e um rebate o poder do outro. É uma seqüência tão enfadonha, que causa bocejos no leitor. Não há uma estratégia decente na luta, apenas um péssimo show de efeitos especiais.

Tudo isso apenas para se descobrir que, no final - adivinhe! -, o garoto não estava usando toda sua força e agora sim a luta vai começar! A cena fala por si só, qualquer comentário sobre o tamanho desse clichê é chover no molhado.

Assim, a história que parecia progredir nos últimos números volta à estaca zero.

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