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SPACE GHOST # 2

1 dezembro 2011

SPACE GHOST # 2

Editora: Panini Comics - Minissérie em três edições

Autores: Joe Kelly (roteiro), Ariel Olivetti (desenhos, arte-final e cores) e Alex Ross (capa) - Originalmente publicado em Space Ghost # 3 e # 4, em 2005.

Preço: R$ 5,90

Número de páginas: 48

Data de lançamento: Julho de 2006

 

Sinopse

Thaddeus Bach inicia sua vingança. Caçando os responsáveis pela sua desgraça, parte no encalço dos quatro membros da Fúria - grupo de extermínio inserido na própria Elite Espectro, sua antiga corporação - exterminando quase todos.

Somente Temple resta vivo.

Quando finalmente o encontra, no longínquo planeta Meridian, tem a chance de matá-lo e cumprir a sua tão aguardada desforra. Mas nenhum deles esperava uma massiva invasão insectoide, comandada pelo inescrupuloso Zorak.

Com seus planos adiados, Bach salva os gêmeos Jan e Jayce do ataque dos novos inimigos, ao mesmo tempo em que Zorak captura Temple.

Positivo/Negativo

Nesta segunda edição, mais elementos da série clássica de Space Ghost são aos poucos revelados em conjunto com novas ideias. E o retorno de um antigo e clássico vilão marca as páginas: o louva-deus Zorak, maior e com visual bem mais assustador.

Este primeiro encontro com seu futuro maior inimigo nem sequer antecipa a grande rivalidade que ambos teriam, mas já dá mostras disso.

Zorak mostra-se um brutal conquistador espacial, invadindo planetas e gerando morticínios em larga escala, exaurindo os recursos naturais locais como uma praga de insetos polífagos faria - exatamente o oposto de sua mirabolante e cômica versão dos antigos seriados animados.

Seu interesse por Temple, ou mais precisamente por sua audácia e conhecimentos terrestres, com certeza será o ápice da próxima e derradeira parte da minissérie, ainda que não seja da maneira como o beligerante inseto esperava.

Outros detalhes interessantes são as famosas armas do herói. O cruzador fantasma, os braceletes de energia e o cinto de invisibilidade ganham status da mais alta tecnologia, em contraste com a simplicidade do uniforme aparentemente frágil do protagonista.

Eis outro ponto positivo nesta nova aventura: atualizar o personagem sem menosprezar elementos e características básicas já consagradas, agradando antigos e novos fãs que porventura vieram a surgir.

Além disso, dois outros clássicos personagens aparecem: os gêmeos Jan e Jayce (e não Jana), ainda crianças e resgatadas por Space Ghost - assim batizado pela garota, se baseando numa antiga história folclórica que seu pai lhe contava -, garantem um leve contrapeso humorístico ao tom carregado que a trama vem apresentando.

Só faltou mesmo o macaquinho Blip, mascote do grupo.

Olivetti continua desempenhando um excelente trabalho na construção anatômica dos protagonistas, claramente destacando-os com cores mais vivas e contornos luminosos. Seu trabalho em cenas escuras merece elogios, como nos instantes que se passam à noite.

No entanto, em muitas cenas, seus cenários citadinos e florestais ganham um aspecto gráfico semelhante aos dos jogos de RPG para computador, mais parecendo projeções holográficas, afastando-se um pouco do teor realista que apresentou na edição anterior.

Classificação:

4,0

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