Autores: Superman e a Legião dos Super-Heróis - Geoff Johns (texto), Gary Frank (desenhos), Jon Sibal (arte-final) e Dave McCaig (cores);

Filha das estrelas - Kelley Puckett (texto), Drew Johnson, Lee Ferguson (desenhos), Ray Snyder (arte-final) e Brad Anderson (cores);

Relação Sinal-Ruído - B. Clay Moore (texto), Phil Hester (desenhos), Ande Parks (arte-final) e Pete Pantazis (cores).

Preço: R$ 7,50

Número de páginas: 96

Data de lançamento: Janeiro de 2009

Sinopse: Superman e a Legião dos Super-Heróis - Em 3008, a situação da Legião dos Super-Heróis não é nada boa. Os terrestres manipularam a história e decidiram que os alienígenas não são mais bem-vindos. Para reverter a situação, os jovens vêm ao presente para convocar a ajuda do velho amigo Superman.

Filha das estrelas - Supergirl começa a investigar Krypton e suas origens.

Relação Sinal-Ruído - Desconfiado de que um sinal de ultrassom está atrapalhando seus planos, o Homem dos Brinquedos começa a investigar o relógio de Jimmy Olsen.

Positivo/Negativo: O grande destaque desta edição é o começo do encontro de Superman com a Legião dos Super-Heróis.

Essas aventuras em conjunto estiveram dentre as favoritas dos leitores do Homem de Aço por décadas, mas rarearam nos últimos 20 anos por conta das mudanças implantadas após a minissérie Crise nas Infinitas Terras.

Agora que o Universo DC virou uma mixórdia e voltou a aceitar o período pré-Crise, o encontro voltou a ser possível - sem subterfúgios para enganar a cronologia!

O retorno é tratado com pompa pela DC - que escalou o celebrado artista Gary Frank para fazer par com o escritor Geoff Johns, um dos grandes nomes da casa.

O resultado é, logo de cara, uma das melhores aberturas de uma história do Homem de Aço em todos os tempos. Direta, dura, cheia de significados e, mais que tudo, cruel. As primeiras seis páginas são apenas um indício do que vem a seguir.

Johns e Frank fazem deste começo de arco uma história envolvente, cheia de ação, narrada com cuidado e extremamente bem desenhada - coisa pra qualquer fã matar a saudade.

É uma pena que o resto da revista seja bem menos envolvente.

Supergirl segue com uma trama confusa, que não leva a lugar nenhum.

Relação Sinal-Ruído, por sua vez, tem a boa arte da dupla Hester e Parks. Mas o roteirista B. Clay Moore parece ter se perdido na segunda parte, deixando o desenvolvimento da série um pouco enrolado e, por tabela, chato.

Mesmo assim, vale a pena levar Superman para casa. A mais de meia revista dedicada ao encontro do herói com a Legião é tão boa que compensa as histórias ruins - e deixa em segundo plano o pequeno aumento de R$ 0,60 que a Panini deu aos títulos mensais.

 

Classificação: