SUPERMAN & BATMAN # 36
Autores: Tormento - Alan Burnett (texto), Dustin Nguyen (desenhos), Derek Fridolfs (arte-final) e Randy Mayor (cores);
Não dá para enfrentar a prefeitura! - Tad Williams (texto), Shawn McManus (arte) e Dan Brown (cores);
Enxergando tudo vermelho - Judd Winick (texto), Scott McDaniel (desenhos), Andy Owens (arte-final) e Guy Major (cores);
A profecia - Dave Gibbons (texto), Patrick Gleason (desenhos), Prentis Rollins (arte-final) e Moose Baumann (cores).
Preço: R$ 6,90
Número de páginas: 96
Data de lançamento: Junho de 2008
Sinopse: Tormento - O Crocodilo comete um roubo e, ao investigá-lo, Batman descobre que Lex Luthor está armando um plano contra Superman.
Não dá para enfrentar a prefeitura! - Arthur Curry, o novo Aquaman, vai ao encontro de Arraia Negra.
Enxergando tudo vermelho - Batman e Arqueiro Verde tentam resgatar Ricardita do Capuz Vermelho.
A profecia - Enquanto a Tropa dos Lanternas Verdes começa a desmoronar, uma velha profecia mostra que a equipe dos Guardiões pode mesmo estar em perigo.
Positivo/Negativo: Depois de um arco medonho de Superman & Batman, a capa desta edição tem tudo para fazer um leitor de bom senso abandonar a revista de uma vez por todas.
A princípio, não dá para entender o que a cena mostra. Superman e Batman
estão enfrentando uma vagina dentata gigante? E os heróis querem
derrotá-la ou estão em fuga? Por que seus corpos estão distorcidos? Por
que há músculos no lado direto do Homem de Aço que não estão no esquerdo?
Por que a luz vermelha surge de qualquer lugar e só ilumina o que quer?
Por sorte, nunca saberemos as respostas. A imagem da capa, feita por Claudio Castellini e Noemi Vicens, não tem absolutamente nada a ver com o miolo do título. É uma aberração sem o menor sentido - que denigre o conteúdo da própria revista.
Afinal, com a mudança de time criativo - saem Mark Verheiden, Marc Guggenheim e Pat Lee, entram Alan Burnett e Dustin Nguyen -, Superman & Batman conseguiu apresentar certa melhora.
Não é nada demais, infelizmente. Mas o carro-chefe da publicação voltou a ser legível. Nem o roteiro nem a arte têm qualidade acima da média.
O resultado é que a revista toda está insossa, seguindo uma tendência que tem sido vista em boa parte das publicações da linha DC da Panini.
As histórias pouco empolgantes parecem feitas no piloto automático: são minimamente corretas, sem nenhum brilho extra. Nesta edição, só foge à regra chata o título do Arqueiro Verde, que segue com sua narrativa ágil, resultado da combinação do roteiro com a boa arte.
Leitores mais arraigados no Universo DC também tendem a se entusiasmar com a história da Tropa dos Lanternas Verdes, mas os méritos são extrínsecos: é que a HQ serve como prelúdio para uma série bastante esperada.
De resto, a revista demonstra estar carente de uma mudança. Tomara que a reforma editorial anunciada recentemente pela Panini para setembro dê conta de melhorar o nível das histórias.
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