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TEX # 443

1 dezembro 2006


Título: TEX # 443 (Mythos
Editora
) - Revista mensal
Autores: Claudio Nizzi (roteiro), Fabio Civitelli (desenhos) e Claudio Villa (capa).

Preço: R$ 4,90

Número de páginas: 112

Data de lançamento: Setembro de 2006

Sinopse: O Segredo do Túmulo - Tex e seus amigos prometem ao chefe Hopi que impedirão a profanação dos túmulos dos xamãs indígenas pela equipe do arqueólogo, tentarão livrá-los da avidez de seus guias e ainda têm a missão de barrar os índios de Tumak, que se dirigem para o local em busca de vingança.

Mas além de enfrentar índios e bandidos, os heróis descobrem um tesouro e surge uma incógnita difícil de superar. Tex não quer deixar o explorador penetrar no túmulo, pois havia dado a palavra ao chefe Hopi. Mas ouve do homem que aquele trabalho ajuda a ciência a entender o passado e pode auxiliar a humanidade no futuro.

Criado o impasse, Kit Willer surge com uma opção que é aceita por Tex. É a hora do desfecho, quando ocorre um fato inesperado.

Positivo/Negativo Uma bela capa, retratando uma passagem da história e as informações editoriais dispostas de forma a não atrapalhar. Detalhe para o punhal preso ao cinto-cartucheira, introduzido no Tex pelo desenhista Ferdinando Fusco.

Nesta parte, Tex mostra-se em grande forma e nem precisa de muito suor para vencer os inimigos. Derrota os índios com sabedoria e os bandidos com astúcia. Além disso, na cena em que desce por uma corda, o ranger define o resultado a seu favor sem colocar a vida dos estrangeiros em perigo.

Quando aceita a sugestão do filho e age de forma tolerante, porém firme, Tex age com bom senso, apesar de haver prometido não deixar os exploradores penetrarem no templo.

É uma interessante mudança no comportamento do protagonista, que já até burlou a lei (em alguns episódios antigos) estabelecida para "fazer prevalecer a justiça" ou para não causar problemas diante de um chefe indígena, que dificilmente entenderia certas coisas.

O roteiro de Nizzi é quase um recreio para Tex. Tumak, que parecia ser o grande inimigo na primeira parte, não fez nada para merecer a capa. Link Miller, o bandido ganancioso, mostrou-se um tremendo canastrão e seus comparsas agiram como principiantes.

O desfecho foi diferente, atípico e até certo ponto compreensível, para fugir da mesmice. Mesmo a forma como os guardiões agiram contra quem profanou o tesouro dos mortos merece destaque.

Na arte, Civitelli se fixa a cada dia como o grande desenhista de Tex da atualidade. Manteve a boa qualidade. Cavalos, animais, armas, paisagens, especialmente o pueblo, estão muito bem retratados

E sobre as perguntas deixadas no ar na resenha anterior: o arqueólogo é um homem correto? Sim! Tumak morrerá? Não! Quem justiçará Link Miller? O próprio Tex! Kit vai mexer com o coração de Alicia? Não foi aludido o fato.

 

Classificação:

4,0

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